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13403805288?profile=RESIZE_710xEntre Mim e Eu: A Revelação Poética.

Novamente, estou na pulquérrima e deliciosa Patagônia,
exatamente no Vale Encantado e a sala número 01 da
"Faculdade Casa dos Poetas e da Poesia"
me aconchega carinhosamente.

A aula de gramática fluí com a parcimônia peculiar da professora Dolores Fender’s. Enquanto isso, Juanito, jactancioso como sempre, rabiscava algo em seu caderno.

Dolores Fender's, atenta, percebeu que ele murmurava:

– Eu vou ao mercado... mas o mim? Onde fica o mim exatamente?
Com seu sorriso maternal, a professora interrompeu:
– Juanito, “mim” não vai ao mercado. Quem age é o “eu”. “Mim” só recebe!

A sala explodiu em risadas, mas Juanito retrucou:
– Mas, professora, e se mim quisesse protagonizar uma poesia?
A turma gargalhou, e Dolores Fender's viu ali a oportunidade de ensinar.

– Vamos lá, “eu” é preeminente quando é sujeito.
Já “mim” aparece após preposições. Um exemplo: “Eu amo poesia, mas para mim, rimar é inexpugnável!”

Juanito levantou a mão e, com ar de mistério, declamou:
– Isso eu sei, professora. Aprendi com meu pai, Juão Karapuça, o poeta!

Dolores paralisou.
– Juão Karapuça? O artífice das rimas pueris e idiossincráticas?
Juanito assentiu, enquanto a classe ficou em silêncio.

Dolores, num tom de epifania, concluiu:
– Agora tudo faz sentido!
Sua idiossincrasia é hereditária, e suas tratativas com “eu” e “mim” são reminiscências do talento poético!
E naquele instante, Juanito tornou-se a estrela da sala.

Fim!

Espero que você tenha entendido quando usar estes dois pronomes que nos causa confusão e erros gramaticais!
Que nosso querido Deus te abençoe ricamente tu e tua casa!
Um forte abraço.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, Kinkas Barba, Borrachita e Juanito, são meus personagens em evolução!

Todos os Direitos Autorais Preservados.

#JoaoCarreiraPoeta. —— 13/01/2025. —— 8h33min —— 0574 ——.

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Poema — O Espelho da Alma.

13402180077?profile=RESIZE_710xO Espelho da Alma.

No espelho tênue, um artífice do olhar,
Revela o enlevo em luminescência branda.
Cada fiapo de tempo a fenecer no ar,
Torna-se estigma que a alma demanda.

É um idílio, entre o ser e o sonhar,
Um déjà-vu de vida em curva e senda.
Na iminência de um eclipse a pairar,
O ponto cego oculta a luz que emenda.

Prosaico é quem não vê tal eminência,
Que na metanoia traz nirvana ao peito.
Por trás da máscara, a essência é ciência,

Auspicioso espelho que refaz o eleito.
Cacetear a dúvida com firme eloquência,
Eclipsar o fardo para o amor-perfeito.

Fim!

 

Eu creio que o nosso que querido —— Deus —— está te abençoando ricamente tu e tua casa. Amém?
Um forte abraço.

Todos os Direitos Autorais Preservados.

#JoaoCarreiraPoeta. —— 10/01/2025. —— 13h34min —— 0573 ——.

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Poema — Ode ao Amor Que Partiu.

13400867898?profile=RESIZE_710xOde ao Amor Que Partiu.

A pena dança e solfeja no papel,
Primaveris lembranças em versos pueris.
Entre morfemas e fonemas, um rondel,
Reverbera saudade em traços sutis.

O arroubo juvenil, doce e cruel,
Teoriza o amor, mas não o desfaz.
A pena dança e solfeja no papel,
Primaveris lembranças em versos pueris.

No ébano da noite, a dor é fiel,
E a ausência, alvíssaras nunca reais.
A alcova sem brilho, silêncio cruel,
Porfia entre sonhos e prantos letais.
A pena dança e solfeja no papel.

Fim!

Eu creio que o nosso que querido — Deus — está te abençoando ricamente tu e tua casa. Amém?
Um forte abraço.

Todos os Direitos Autorais Preservados.

#JoaoCarreiraPoeta. — 31/12/2024. — 13h34min — 0568 —.

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13399183096?profile=RESIZE_710xCheque ou Xeque? O Rei, o Banco e a Aula Gelada.

— Eu sou Dolores Fendelhos, sou professora na Faculdade Casa Dos Poetas e da Poesia e vou contar-lhes uma história gramatical bem engraçada na sala 03 desta Faculdade:

Na gélida Patagônia, onde até os pinguins parecem usar cachecol, a professora Borrachita ajeitava seus óculos enquanto explicava sobre:

O substantivo cheque e xeque outro substantivo.

— "Cheque" é uma ordem de pagamento. Já "xeque" é quando o rei no xadrez está ameaçado. Fácil, certo?

Juanito, sempre brejeiro e com uma quimera na mente, ergueu a mão.
— Professora, então, se eu for ao banco e disser "Xeque-mate", eles vão pagar meu aluguel?

A turma caiu na gargalhada, embasbacada com a audácia do rapaz. Borrachita, com sapiência e um sorriso, rebateu:
— Juanito, isso seria uma utopia! 

No banco, se não tiver fundo no cheque, eles dão "mate" no seu crédito!

Mas Juanito, indubitavelmente incorrigível, insistiu:
— E se o cheque for de um rei?

Borrachita respondeu:
— Ah, aí depende da hegemonia do banco.

Eles podem até escamotear, mas o rei sempre está sob ameaça, seja no xadrez ou nas finanças!

A aula seguiu com risadas e insights. Borrachita, artífice das palavras, conectou tudo com um toque de humor:
— Lembrem-se, crianças, o cheque pode desencadear dívidas, 

e o xeque pode derrubar reis.

Mas ambos permeiam estratégias, seja no tabuleiro ou na conta bancária.

Naquela sala fria, aquecida pela alegria:

"Borrachita conseguiu mitigar a monotonia da gramática, deixando uma lição absolutamente inesquecível!"

Fim!

Espero que você que terminou de ler tenha gostado da Patagônia

e principalmente da aula de hoje.

Que nosso querido

— Deus —

te abençoe ricamente tu e tua casa.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, Kinkas Barba, Borrachita e Juanito são meus personagens em evolução!

Todos os Direitos Autorais Preservados.

#JoaoCarreiraPoeta. — 08/01/2025. — 8h39min —  0572 —.

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Poema — O Privilégio de Amar e Ser Amado.

13397206293?profile=RESIZE_710xO Privilégio de Amar e Ser Amado.

Amar é um dogma que encanta e me guia.
Enleio suave, rútilo e profundo.
A volúpia do amor me sacia,
voeja e farfalha aquém deste mundo.

Hesitante, o estigma desfaz-se em alegria,
no fiapo de tempo, o enlevo é fecundo.
Amar é um dogma que encanta e me guia.
Enleio suave, rútilo e profundo.

Caceteia o dissabor mais iracundo.
Galhofando, o amor dissocia a agonia,
pois a malemolência é dom oriundo.
Amar e ser amado, encanta o mundo.
Amar é um dogma que encanta e me guia.

Fim!

Que nosso querido — Deus — te Abençoe ricamente tu e tua casa. Um forte Abraço.
Todos os Direitos Autorais Preservados.
#JoaoCarreiraPoeta. 07/01/2025. 9h16min 0573.

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Poema — A Melodia do Coração.

13395234453?profile=RESIZE_710xA Melodia do Coração.

Eternamente, o amor, tal música em doce afinação,
Voeja em notas sentidas por cada pensamento.
No peito, enleio e volúpia em comunhão,
Farfalha em matizes, suave movimento.

Se há dissentir, logo o ritmo delicadamente se ajeita,
E o fiapo de tempo se faz eterno.
No enlevo, o estigma não mais se deita,
Galhofa o destino, no canto, sinceramente, mais terno.

Rútilo e atochado de emoção,
O coração, em malemolência, delicadamente, dança.
Claudicante ou forte, sem dissociação,

A beleza da sinfonia do amor sempre avança.
Pois nessa música que nos conduz,
O amor se faz hegemonia e luz.

Fim!

Que nosso querido

— Deus —

te abençoe ricamente tua e tua casa. Um forte abraço.

Todos os Direitos Autorais Preservados.

#JoaoCarreiraPoeta. — 06/01/2025. — 22h33min — 0572 —.

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Poema — As Curvas do Mar e do Céu.

13393574267?profile=RESIZE_710x

 

As Curvas do Mar e do Céu.

Certo dia, o céu simplesmente, beijava o mar,
e o sol primaveril resplandecia.
As ondas pareciam solfejar,
numa dança que o vento envolvia.

Em suas belas curvas, o tempo se perdia,
num fiapo de luz a se deitar.
Certo dia, o céu simplesmente, beijava o mar,
e o sol primaveril resplandecia.

Ode pueril que faz ressignificar
Dualidades que, eternamente, o amor trazia.
O mar, artífice, esculpia,
o amor que carinhosamente oferecia.
Certo dia, o céu simplesmente, beijava o mar,

Fim!

Que nosso querido

— Deus —

te abençoe ricamente tu e tua casa.
Um forte abraço.

Todos os Direitos Autorais Preservados.

#JoaoCarreiraPoeta. — 05/01/2025. — 18h20min — 0571 —.

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Poema — Segredos Que Solfejam na Madrugada.

13391825458?profile=RESIZE_710xSegredos Que Solfejam na Madrugada.

Na negritude da noite, as estrelas solfejam o céu,
fonemas de luz tamborilam no ar.
A exuberante Lua, prelúdio de indelével véu,
gorgoleja segredos a se revelar.

Dois corpos, miscíveis, se deixam guiar,
na dança frenética de morfemas que vêm e vão.
Audíveis, sussurros vêm espicaçar,
enquanto o fogoso amor fonfona no colchão.

Grugulejam desejos na pele sedosa e macia,
e o limiar do prazer vem dormitar.
Entretanto, abdicar? Não, não, nem ousaria!

O céu sublime escrevinha o ardor do momento,
até porque o amor se faz eternizar,
e a beiçola do tempo é simplesmente, puro alento.

Fim!

 Que nosso querido

— Deus —

te abençoe ricamente tu e tua casa.
Um forte abraço.

Todos os Direitos Autorais Preservados.

#JoaoCarreiraPoeta. — 04/01/2025. — 11h20min — 0570 —.

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Poema — Prisioneiro do Mar.

13389780270?profile=RESIZE_710x🎶 Prisioneiro do Mar.🎶

Sonhando, solfejo no mar, simplesmente a gorgolejar,
tamborilo, fonemas que vêm de tua mão,
nos morfemas, tua belíssima beiçola a espicaçar,
te escrevinho com ternura e emoção.

Sobretudo, sobre tua voz é um prelúdio a soar,
indelével em cada audível canção.
Sonhando, solfejo no mar, simplesmente a gorgolejar,
tamborilo fonemas que vêm de tua mão.

No limiar do sonho, me ponho a grugulejar,
entretanto, abdicar do amor, não, simplesmente não!
Ambíguo, meu peito insiste em fonfonar,
até porque o desejo me faz prisioneiro do mar.
Sonhando, solfejo no mar, simplesmente a gorgolejar.

🎵 Fim!

Eu creio que o nosso que querido

—— Deus ——

está te abençoando ricamente tu e tua casa. Amém?
Um forte abraço.

Todos os Direitos Autorais Preservados.

#JoaoCarreiraPoeta. —— 03/01/2025. —— 13h34min —— 0569 ——.

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Poema — Prelúdio de Romeu e Julieta.

13386952897?profile=RESIZE_710xPrelúdio de Romeu e Julieta.

No limiar do infinito céu azul celestial, Julieta sonha,
Romeu, patusco, chega a pavonear.
Seu riso audível faz o ar simplesmente vibrar,
e o amor, velhusco, jamais se enfadonha.

O beijo ardente e indelével, tão miscível,
chamusca a noite em doce poesia.
Julieta, atentamente, espia, com doce melancolia,
no olhar pardusco um brilho invisível.

Entretanto, o amor, tão forte e ambíguo,
espicaça o peito a se abrasar.
Prelúdio eterno, jamais exíguo.

E se, terrivelmente, o mundo tentar lhes apartar,
abdicar não vão, tampouco ceder,
pois, o amor eterno e verdadeiro é maior que fenecer.

Fim!

Eu creio que o nosso que querido

—— Deus ——

está te abençoando ricamente tu e tua casa. Amém?
Um forte abraço.

Todos os Direitos Autorais Preservados.

#JoaoCarreiraPoeta. —— 02/01/2025. —— 11h04min —— 0567 ——.

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13384746069?profile=RESIZE_710xO Dia que Juanito Quase Eclipsou a Gramática.

— Eu e Juão Karapuça, já sobrevoamos a gelada Patagônia e pousamos no Vale Encantado, onde fica a Faculdade Casa dos Poetas e da Poesia.

— É mestre, hoje será ministrado sobre dois substantivos: 

Intercessão, o qual é o ato de interceder. E, interseção que corresponde ao ponto em que duas linhas se cruzam.

— Sim, Juão, e já estamos dentro da sala de aula número 02.

Enquanto isso, a aula do professor Lapisito, o sol da gramática brilhava, mas Juanito, como sempre, estava na interseção entre o devaneio e a distração.

— Alguém sabe a diferença entre esses dois substantivos "intercessão e interseção", perguntou Lapisito, com aquele tom portentoso que fazia até a parede prestar atenção.

Juanito, cheio de verossimilhança (mas pouca precisão), levantou a mão.
— Interseção é quando a professora Dolores cruza na porta e intercessão é quando a gente pede para ela adiar a prova, né?

A sala explodiu em risos, uma verdadeira cacofonia de galhofa.
— Quase, Juanito… mas não, respondeu Lapisito, com parcimônia.

Interseção é um ponto de cruzamento, e intercessão é o ato de interceder por alguém.

Juanito, sem perder o embalo:
— Então, professor, quando a nota de matemática cruza com a de português e eu peço para a minha mãe conversar com o senhor… isso é interseção ou intercessão?

Lapisito riu, eclipsando o momento.
— Isso, Juanito, é sobrevivência.

Porquanto a dúvida persistia, mas, uma coisa era certa: naquele dia, Juanito ressignificou a aula, com bom humor e aforismos dignos de um artífice.

Fim!

Que nosso querido

— Deus —

te abençoe ricamente tu e tua casa. Um forte abraço.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, Kinkas Barba e Borrachita, Juanito, são meus personagens em evolução!

Todos os Direitos Autorais Preservados.

#JoaoCarreiraPoeta. — 01/01/2025. — 22h34min — 0565 —.

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Poema — O Jardim Inescrutável do Coração.

13381734673?profile=RESIZE_710xO Jardim Inescrutável do Coração

Sob a égide de magnânima e sublime flor,
desliza o silabário do silêncio.
Bruxuleia em pétalas belíssimas de amor,
um artífice incognoscível e denso.

Canhestra, a bela rosa, sob a luz, se entorta,
porém, proeminente, insiste em florir.
Voluptuosidade ao ar transporta,
e os estereótipos vêm ruir.

Ortodoxa, hera se enlaça,
mas a indulgência perfuma o úmido chão.
Na ambivalência, a noite se esgarça,

porquanto, a sutil memória sustém a paixão.
Esse jardim, tão enigmático,
é do fervoroso amor relicário emblemático.

Fim!

Eu creio que o nosso que querido

—— Deus ——

está te abençoando ricamente tu e tua casa. Amém?
Um forte abraço.

Todos os Direitos Autorais Preservados.

#JoaoCarreiraPoeta. —— 31/12/2024. —— 13h34min —— 0565 ——.

Saiba mais…

Crônica — A Aula Incipiente de Juanito.

13375095100?profile=RESIZE_710xA Aula Incipiente de Juanito.

Novamente, estamos na fria Patagônia, exatamente na Faculdade Casa Dos Poetas e da Poesia.

Enquanto isso, na sala de aula número 01:

A professora Dolores ajeitou os óculos com a elegância de quem domina a sala com hegemonia: 

— Classe, hoje vamos diferenciar dois tipos vocábulos:

"Incipiente" e "insipiente". 

Ambos são adjetivos! Quem se arrisca?

Juanito, lépido e cheio de perspicácia, levantou a mão:
— Professora, incipiente é alguém que está começando, como eu, na arte de impressionar a Maria! 

E, insipiente é aquele que… bom, é tipo o Tunico, que acha que quimera é uma marca de carro, entende?

A sala explodiu em risadas. Tunico, casmurro, retrucou:
— Pelo menos não confundo "enlevo" com "enleio" e nem escrevo majestade com “g”!

Dolores sorriu, com a paciência digna de um nirvana pedagógico:
—  Juanito, sua explicação tem certa fecundidade criativa, no entanto, há uma certa ambiguidade. 

Incipiente é proeminente no início, enquanto insipiente revela ignorância. 

E, Juanito, cuidado para não eclipsar suas boas ideias com brincadeiras.

Juanito, num déjà-vu de sermões passados, acenou:
– Professora, estou só cultivando a sagacidade, é minha metanoia pessoal!

A classe, agora um mosaico de risadas heterogêneas, compreendeu:

O conhecimento se constrói na alegria e no erro. 

Juanito, incipiente na matéria, mas não insipiente no humor, conquistava o ponto cego da sala: 

“O coração da professora Dolores!”

Afinal, aprender com leveza é ser um artífice poderoso.

Fim!

Um forte abraço! Que nosso querido 

— Deus — 

nos abençoe ricamente!

Todos os Direito Autorais Preservados.

#JoaoCarreiraPoeta. — 27/12/2024. — 13h34min — 0562 —.

Saiba mais…

Poema — Amor Ilícito.

13361471493?profile=RESIZE_710x

Amor Ilícito.

Na escuridão da madrugada, o canto flébil dança,
solfejo doce em flexuosa harmonia.
O tempo farfalha, feito criança,
e ardente paixão reluz como estrela tardia.

Teus lábios, relicário tão dileto,
guardam segredos enigmáticos de amor proficiente.
Pontuam beijos num fricativo afeto,
onde a saudade tartamudeia insistente.

Porquanto, amar-te é perfeição e sorte,
precípuo verso que eclipsa a morte.
Se houver pecado, não quero nenhum perdão,

Haja visto que, tampouco minha razão
contrapõe a alegria, tão imensa,
de ser teu, amor que imensuravelmente recompensa.

Fim!

Que nosso querido — Deus — te abençoe ricamente tu e tua casa.

Um forte abraço.

Todos os Doritos Autorais Preservados.

#JoaoCarreiraPoeta. — 26/12/2024. — 7h22 — 0561 —.

 

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Poema — A Fôrma Livre do Amor.

13358448053?profile=RESIZE_710xA Fôrma Livre do Amor.

O amor não cabe na fôrma, nem se ancorado,
vagueando, solfeja, farfalha em vadiice.
Nalgum lugar, talvez, acentua-se encantado,
arvorejando em doce mandriice.

Simplesmente, é um exemplo, dum rio em apogeu,
flui sem âncora, dalém do tempo e espaço.
Forma e fôrma, doutro sentir, morreu,
noutro amor que, semeemos, ganha traço.

O pequeno finito, doutrora, não o retém,
e nem nos fonemas de uma língua se faz cativo.
Mas, nalgum lugar, o amor solto vem.

Portanto, semeai vós, no campo tão lascivo,
a liberdade que, num florir de bem,
ama por amar, sem fôrma, sem plano ou motivo.

Fim!

O amor é alforriado, e livre de qualquer amarra assim, que nosso querido 

— Deus — 

te abençoe ricamente tu e tua casa.

Um forte abraço.

#JoaoCarreiraPoeta. — 25/12/2024. 11h55 — 0560 —.

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O Brilho do Natal em Cada Coração.

13254111870?profile=RESIZE_710xO Brilho do Natal em Cada Coração.

Neste Natal de 2024, somos convidados a transcender os estereótipos e resgatar a essência da celebração. 

Veja que não se trata de um momento aristocrático, mas de um idílio compartilhado, onde o bruxuleante das luzes encontra o calor humano. 

O Natal é multifacetado, entre o explícito das trocas de presentes e o implícito dos abraços carregados de significado.

Sob a égide da reflexão, é imprescindível perceber que cada gesto, por menor que pareça, tem a capacidade de eclipsar a correria do cotidiano. 

O fiapo de tempo em que se vive este dia não deve fenecer no esquecimento:

É um déjà-vu do amor que nos foi dado para compartilhar.

Entretanto, não escamoteemos a dualidade da época: 

Enquanto alguns vivem em plenitude, outros enfrentam agruras. Portanto, sejamos artífices de um Natal inclusivo, em que as tratativas de solidariedade se tornem um dogma, e não uma exceção.

Que este Natal nos lembre que somos todos protagonistas de uma história paradigmática, onde o bem pode, e deve, ser monocraticamente cultivado.

“E por fim, o verdadeiro presente do Natal é o enleio entre corações que, no fiapo de tempo de um dia, se unem para iluminar o ano inteiro.”

Feliz Natal e próspero Ano de 2025.

#JoaoCarreiraPoeta. — 24/12/2024. 8h — 0543 —.

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Poema — A Agulha Dourada e o Fio do Destino.

13353419089?profile=RESIZE_710xAgulha Dourada e o Fio do Destino.

(Soneto Rebuscado)

Uma certa agulha, aristocrática em seu idílio,
transcende estereótipos do vestuário.
Porém, em sua sublime nudez, vive a dor do exílio,
bruxuleante, aguarda o fio necessário.

Porquanto, em tratativas com botões, linhas e tecidos,
escamoteia estigmas com sutileza.
A impecável artífice, no enleio refletido,
desenha simplesmente um sonho em sua realeza.

Decerto que, no fiapo do seu tempo,
ela escamoteia a iminência do triste fim,
num déjà-vu de perpétuo talento.

Portanto, simples, multifacetada e sutil,
a agulha, explícita e imprescindível,
faz da sua pulquérrima nudez um vestido de abril.

Fim!

  Um forte abraço caríssimo leitor e que nosso querido 

— Deus — 

te abençoe ricamente!

Todos os Direitos Autorais Preservados.

I.A. Imagem Gerada por #JoaoCarreiraPoeta.

#JoaoCarreiraPoeta. — 22/12/2024. 22h33 — 0558 —.

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Poema — A Agulha Nua.

13351633696?profile=RESIZE_710x

A Agulha Nua.

(Soneto não Rebuscado)

Dizem as más línguas que a agulha anda sempre nua,
mas veste milhares de pessoas na praça,
os tecidos, as linhas, os botões da blusa, não recua
são seus auxiliares que a protege, das ameaças.

Furando pano, vai deixando rastros coloridos,
vai bordando os caminhos da vida,
desenhando os jardins eternamente floridos,
numa trajetória humilde bem vivida!

Se despe, fica nua diante do amor do vestuário,
sua nudez se cobre de arte quando vê,
um longo vestido branco num cenário

sendo abraçado por um terno azul-marinho,
a satisfação é tanta que se sente nua como um bebê
A gratidão é como um bom vinho que chega devagarinho!

Fim!

 Espero que você tenha gostado deste soneto não rebuscado, portanto, que nosso querido — Deus — te abençoe ricamente tu e tua casa. Um forte abraço. Todos os Direitos Autorais Preservados. 

#JoaoCarreiraPoeta. — 21/12/2024. — 11h55 — 0557 —.

 

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