🎶José de Alencar: O Artífice da Alma Brasileira!🎶
(Por Juão Karapuça, com café na xícara e Brasil na pena)
Na manhã de 1º de maio de 1829, em Messejana, Distrito de Fortaleza, Estado do Ceará, nasceu um menino de olhos pueris e alma predestinada. José Martiniano de Alencar não era apenas mais um no mosaico humano da província — era, desde cedo, um artífice da linguagem e das reminiscências de um país ainda por se entender.
Enquanto isso, os ventos da infância o conduziam com parcimônia pelas letras, enquanto a política o chamava ao palco das tratativas e das decisões. Difere da maioria dos literatos de seu tempo, pois Alencar não se deixou aprisionar por estereótipos europeus: sua pena buscava teorizar, sim, mas com idiossincrasia tropical e cores primaveris. Foi, por conseguinte, jurista, Ministro da Justiça e quase Senador — cargo ao qual foi rejeitado por razões políticas. Entretanto, tampouco a ausência de título apagou-lhe a preeminência.
Autor de obras como O Guarani, Iracema, Ubirajara, ressignificou o papel do indígena, transladou mitos ao papel com pujança e lirismo. Sua escrita, de brilho inexpugnável, elevava-se como montanha que toca nuvens — e ali, em meio à floresta verbal, floresciam personagens que reverberavam o Brasil profundo. Peri, por exemplo, era mais do que herói: era a epifania da coragem poética, uma resposta homogênea ao clamor do nacionalismo romântico.
José de Alencar, o mestre das palavras telúricas, faleceu em 12 de dezembro de 1877, aos 48 anos, deixando à pátria um legado inescrutável, ainda hoje difícil de monetizar em valor exato — haja visto que o que ele doou foi a alma simbólica de uma nação.
"José de Alencar nos ensinou que a literatura pode ser uma ponte entre o passado mítico e o futuro sonhado.
Portanto, sobretudo em tempos de pressa, ler Alencar é praticar a parcimônia da alma.
É compreender que a flor do Brasil não nasceu em Paris, mas brotou entre a mata e o sonho.
Como diz a metáfora antiga: 'A pena pode ser mais poderosa que a espada!' E Alencar foi um general do verbo, porquanto escreveu não apenas com tinta — mas com sangue, terra e saudade."
Fim!
P.S. Foi autor, também, do lindo romance "Senhora!"
Que nosso querido —— Deus —— abençoe você ricamente, um forte abraço!
P.S. Nota do Autor: Esta crônica e devaneios, banhados de sol e memória, nasceram da pena sensível de João Carreira — o poeta do tempo e da ternura. Cada palavra é sua, cada silêncio, um eco da alma que escreve com o coração.
*Juão Karapuça, Lapisito, Borrachita e Juanito Karapuça, são meus personagens em evolução!
Todos os Direitos Autorais Preservados.
#JoaoCarreiraPoeta. —— 20/07/2025. —— 18h27min —— 0743 ——.
Comentários
Saudades do tempo escolar que líamos, sem precedentes. Mesmo porque havia provas sobre os livros.
Um autor de renome que vale o DESTAQUE, a CRÔNICA, a HOMENAGEM.
Obrigado pela visita, DESTAQUE e apreciação, realmente a riqueza da escrita de Alencar nasceu nos rincões, brasileiro! #JoaoCarreiraPoeta.
João
seu versar trouxe a transparencia sobre a vida de jose de alencar
versar de reflexão
ficou otimo
um abraço
Obrigado Davi, pela visita e carinho, um forte abraço! #JoaoCarreiraPoeta.
Uauuuuuuuuuuuuuuuuuu,que lindeza João !
Quem não leu José de Alencar ?
Foi muito presente durante todo o meu período escolar.
Parabéns pela escolha!
Abraçossss
DESTAQUE MERECIDO!
A beleza de tua apreciação, Cici, não se esconde feito estrela tímida no rodapé da madrugada, mas sim, fica estampada no relicário de nosso coração. Obrigado e um carinhoso abraço. #JoaoCarreiraPoeta.
Bela crônica sobre um autor grandioso por seus romances.
Parabéns,Mestre, João!
DESTACADO
Um abraço
Márcia, teus DESTAQUES me deixam lisonjeado e comovido, obrigado também pelo "mestre" que de mestre não tem nada srsrs! Um carinhoso abraço! #JoaoCarreiraPoeta.
Ave, Mestre! José de Alencar merece a homenagem, com certeza. 1 ab
Obrigado pelo carinho, senhor dos sonetos, um forte abraço! #JoaoCarreiraPoeta.