Crônica — O Verbo Que Habita Entre Nós

O Verbo Que Habita Entre Nós

— Professor, você já reparou como o vocábulo

“Verbo”

é um substantivo masculino e uma palavra de peso? 

— Sim!

Verbo, Márcia, é tanto palavra quanto essência! Mais presente do que podemos perceber. 

— Concordo! Com certeza o professor sabe que o Verbo, além de ser a ação, carrega uma família inteira: 

“Dicção, expressão, palavra, vocábulo, elocução, voz... até ‘filho’ está no rol!”

— Márcia, ouso dizer que o Verbo é como você, meigo, mas repleto de surpresas. 

— Ah, professor, mas agora eu quero ver você poetizar essa palavra verbalizada. 

— Ok! Então, vamos poetizar juntos, Márcia, nessa aventura de sentidos!

Veja, minha amiga, na essência do universo, o Verbo era a forma primeira, a fagulha incognoscível de divindade. 

O que nasceu dele, soprando vida e significado, foi um sussurro eterno, envolto em força e mistério — aristocrático e soberano. 

Por entre as eras, ele voa e vocifera em brisas e tempestades, bordando o tempo com seu toque feérico e uma voluptuosidade incomparável.

— Que lindo mestre, o Verbo, tão proeminente e essencial, não é apenas um som, uma palavra que se desgasta. 

Ele é o próprio artífice do mundo, moldando, com esmero, cada contorno da realidade. 

Quando o Verbo fala, o universo suspira.

E o faz com uma espécie de indulgência que acolhe até os desentendidos.

— Que bonito isso, Márcia! Mas você sabe que o Verbo também provoca alvoroço, não é? 

— Como assim, meu amado mestre? 

— Basta ver aqueles que resistem à sua essência e caem nas armadilhas dos estereótipos ortodoxos, defendendo-se com invectivas que parecem verdadeiras armaduras! 

Porém, o Verbo, magnânimo, ainda assim os acolhe. Como se dissesse:

“Aqui há espaço até para os rebeldes na minha narrativa.”

O Verbo nos deixa perceber que, por mais que tentemos restringi-lo, ele escapa. 

“É um mar sem fim, uma dança de mistérios, sempre nos desafiando a interpretar suas nuances. 

Ele, que toca o silabário dos homens e faz brilhar a força transcendente que há em tudo, é como o amor: 

Faz a nossa realidade expandir-se em cada palavra.”

— E a moral, professor? 

— Ah, Márcia, o Verbo nos ensina que o amor, feito palavra e ação, é a luz que nos guia, transcendendo entendimento e iluminando cada canto da existência.

Fim!

— João Carreira, poeta, achei fantástico fazer essa linda descrição em conjunto contigo!

— Eu também gostei Márcia, haja visto que você tem um dom incrível de poetizar.

Que nosso querido 

— Deus —

 abençoe a ti que acabou de ler. Um forte abraço.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, e Borrachita, são meus, personagens em evolução!

#JoaoCarreiraPoeta. 25/10/2024. — 15h24 — 0477 —.

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Dr. Carreira Coach

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Comentários

  • E assim o verbo fez história.. Parabéns, caro João e aos seus personagens.. Ótimo domingo 

    • Para você também poetisa do extraordinário. Gratidão sempre.

  • Boa noite meu amigo:

    "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. Evangelho de João, cap. 1, v. 14” E, depois vieram os homens e os sábios e os poetas e os mestre dos contos que se chamou Dr. Carreira Coach!

     

     



    • Boa noite!

      Menos poeta Nerso, menos,

      mas a gratidão é imensurável e

      sua apreciação muito aristocrática me

      fazendo ficar ligeiramente lisonjeado.

      Um forte abraço.

      #JoaoCarreiraPoeta.

  • João 

    Amém 

    O verbo que habita em nós 

    Parabéns 

    Um abraço 

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