🎶Picasso em Fragmentos!🎶
Sou eu, Juão Karapuça — mestre das palavras, artífice de metáforas e cultivador de aforismos — quem hoje vos convida a sorver, com parcimônia e farfalhar poético, os matizes estilhaçados da vida de um tal "Pablo Picasso".
Era um jovem gênio em brasas da arte, esse menino de Málaga. Nascido aos 25/10/1881 e com apenas 13 outubros no lombo, já eclipsava os estereótipos tacanhos de sua época, como quem quebra moldes com o olhar. Haja visto que, enquanto muitos buscavam a perfeição do retrato, ele via beleza no fragmento, na distorção, no que os outros chamavam de erro e ele chamava de verdade. Recém-cebado, sim — como uma ave que rompe o ovo com o bico da audácia, e não da espera.
Amiúde navegou entre Paris e Barcelona, como um colibri bêbado de tinta e desejo. Criou "Guernica" como quem grita num deserto; pintou "Les Demoiselles d’Avignon" como quem rasga a noite com o próprio grito. Suas obras? Cacofonia organizada. Seus amores? Acrônimos do desejo. Dora Maar, Marie-Thérèse — musas e mitos, pedaços do todo do tudo do seu nada.
Picasso foi mais que um nome — foi uma dicotomia encarnada: pragmático e mítico, homólogo do caos e do gênio. Cada traço era um aforismo visual, cada tela, um déjà-vu de almas já tocadas por um sopro divino. Decerto que, ao matizar os fragmentos da alma humana, ressignificou a própria obsolescência da forma.
Entretanto, tampouco se deixou aprisionar por estilos. Era Mega, era Power, era Super — e ainda assim, mantinha a ternura nos dedos. Galhofava com os críticos, dançava com os dilemas, amiudamente nos lembrando que ser artista é viver em guerra e paz, ao mesmo tempo.
E foi assim, eclipsado pela própria genialidade, que Pablo Picasso, o artífice dos matizes desconcertantes, nos deixou com 92 aninhos no dia 8 de abril de 1973, em Mougins, no sul da França. Morreu de edema pulmonar e insuficiência cardíaca — não como um homem comum, mas como um mito que, ao invés de findar, apenas se fragmentou em mais de 50 mil obras. Fragmentos esses que ainda farfalham no tempo, como aforismos visuais sussurrando aos olhos da eternidade.
"Portanto, sobretudo, na arte — como na vida — o belo não é inteiro, mas sim fragmentado. E é no farfalhar desses pedaços que a eternidade reverbera! Assim, vos deixo, pincelando em palavras o que Picasso gritou em cores!"
Fim!
Que nosso querido —— Deus —— abençoe você ricamente, um forte abraço!
P.S. Nota do Autor: Crônica original, sem plágio, nascida da pena sensível e poética de #JoaoCarreira — o poeta do tempo e da ternura — onde cada palavra foi burilada com alma própria.
Todos os Direitos Autorais Preservados.
#JoaoCarreiraPoeta. —— 13/07/2025. —— 9h11min —— 0737 ——.
Comentários
Ave mestre! poeta, romancista e hisotirador! Aorendi bastante, hije. 1 ab
Salve, lider, dos sonetos! Ave, Nersão, assim, você me mata, pois, nesta bela apreciação, o bardo conseguiu ser histórico! Um forte abraço meu querido! #JoaoCarreiraPoeta.
Que maravilha de crônica com uma expressiva mini biografia deste um dos maiores pintores da História, este espanhol Pablo Picasso, uma pessoa cujo nome completo tinha 23 palavras, parece que cada palavra de seu nome era uma extensão de maravilhosas obras.... Cerca de 50.000 obras e o nosso querido Juão Karapuca nos contando tudo....
Este trecho diz bastante sobre Picasso " Recém -Cebado , sim - como uma ave que rompe o ovo com o bico da audácia, e não da espera" ..forte e única personalidade artística.
Quantas obras de relevância para a humanidade.
Guernica...Uma alusão ao bombardeio na guerra espanhola.
Les Demoiselles d'Avignon; Dora Maar, Marie - Therese....estas musas do homem mito.
Uma crônica, expressiva, de muita sabedoria da escrita, uma diferença que nos trás de sempre uma novidade de publicação de Excelência.
Assim o Escritor nosso amigo e colega, um amante da cultura diz:
" Assim , vos deixo, pincelando em palavras o que Picasso gritou em cores" que perfeita avaliação nesta linguagem especial metafórica.
Muito obrigado Escritor e Poeta João Carreira por nós brindar com este deleite de leitura e de informação histórica, e de quem, Pablo Picasso.
Abraços fraternos
Poxa, meu aristocrático e pragmático poeta Antonio, tuas pinceladas poéticas desta inteligentíssima apreciação analítica reforça, embeleza e muito minha humilde crônica, eu sei que poderia alongar meus textos dando bem mais detalhes, mas a maioria não gosta de ler e muitos, escapariam da rede da leitura, com tua parceria complementando ficou ótimo! Um forte
abraço meu querido e gratidão eterna! #JoaoCarreiraPoeta.
Prezado Poeta João.
Sua crônica é muito abrangente tanto na autobiografia quanto em suas próprias avaliações e reflexões. Seu texto tem um tamanho ótimo.
COM CERTEZA trechos longos há dificuldades de leituras . Eu tenho contos e crônicas que não publico por serem longos.
Eu criei 5 personagens, Pai, Mãe , Filho, Filha e um cachorro...Eles são catadores de recicláveis e moradores de rua, moram em Lonas .
Tenho dois episódios, mas não publiquei ainda... Porquê? Estão um pouco longos....
Tenho outros contos e também não publico pelo mesmo motivo.
Eu tinha algo sobre Machado de Assis, mas sobre Pablo Picasso eu não tinha qualquer conhecimento... Agora tenho.
A qualquer momento vou publicar algo que tenho sobre Strauss...
Nada como mergulhar nas ondas do conhecimento, fortalecendo nossa sagacidade e perspicácia, o caminho é ler muito e escrever muito mais! E o resto? O resto vem como recompensa! Um forte abraço meu querido amigo Antonio! #JoaoCarreiraPoeta.
Uau Juão Karapuça que crônica radiante, possante, deslumbrante, brilhante, enfim vale ressalva essa crônica ao mito Picasso. Parabéns! Forte Abraço!
Obrigado pelo carinho Luiz, um forte abraço! #JoaoCarreiraPoeta.