Pusilanimidade: A Fraqueza Das Grandes Almas
— Professor, Pusilanimidade é um substantivo feminino, na cabeça de um dicionário, significa a falta de coragem ou determinação, uma alma pequena, temerosa diante de desafios e pressões.
É a antítese de algo homérico, uma incapacidade de enfrentar o que é inexpugnável.
É o meu e o seu medo, é nossa fraqueza, é a minha covardia, a sua encabulação, a minha timidez, a nossa inibição, nosso desânimo e o seu acanhamento.
Essa é sua família, ou seja, seus sinônimos!
Na Grécia Antiga diriam que, a pusilanimidade é o esgar da alma que recua diante do imenso, do que é inexorável.
— Que interessante Juão Karapuça, você foi até à Grécia para poetizar esse vocábulo?
— Sim mestre!
Além disso, esse substantivo se esconde por trás de dogmas e estereótipos,
fugindo da volúpia dos grandes sentimentos.
No entanto, a vida, com sua coesão de momentos diametralmente opostos, exige mais do que um coração temeroso.
Haja visto que o amor é uma batalha e um artífice do destino,
simplesmente, a alma precisa ultrapassar o medo e recrudescer na coragem.
No entusiasmo da vida professor, a pusilanimidade é a barreira invisível que impede os corações de se unirem em plena volúpia.
É o meu medo de amar, de me entregar ao inexplicável.
No entanto, a fragilidade de um olhar lívido pode ser rompida pelo brilho rútilo de um gesto inesperado.
A pusilanimidade é a pessoa que foge de uma discussão por medo de parecer tola, mesmo que tenha o argumento mais irrefutável do mundo.
Até porque professor, às vezes, um vaticínio sobre um simples café pode se transformar em uma batalha homérica!
E assim, finalizamos mais uma crônica descritiva de um vocábulo.
Fim!
— Está aí Juão gostei e em poucas palavras descreveste o nosso medo de fazer coisas simples do nosso cotidiano.
Parabéns!
Que nosso querido
— Deus —
nos abençoe ricamente e nossas casas também.
Um forte abraço a você que acabou de ler essa crônica.
P.S. Juão Karapuça, Marcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, e Borrachita, são meus, personagens em evolução!
#JoaoCarreiraPoeta. — 22/09/2024. — 15h — 0421 —.
Comentários
Eu, raramente, ou nunca usei esse vocábulo, mesmo porque não consigo adequa-lo. Valeu a leitura. Abraços
Obrigado Lilian. Quem usou muito esse vocábulo foi o lendário escritor "Nelson Rodrigues" em suas belíssimas crônicas.
João
O medo pode ser atual
O medo pode ser repentino
Mas ainda bem que a coragem vence o medo
Parabéns
Um abraço
Bom dia mestre Davi estou impressionado com seus comentários. Parabéns, e obrigado pela visita e apreciação.