— Bom dia, professor e mestre amado!
— Bom dia, Juão Karapuça, faz mais de um ano que você não aparece? E os gêmeos, como estão?
— Muito bem, professor, o tempo passa rápido, já estão com quase um ano.
— Só mais uma pergunta:
— Bom dia, professor e mestre amado!
— Bom dia, Juão Karapuça, faz mais de um ano que você não aparece? E os gêmeos, como estão?
— Muito bem, professor, o tempo passa rápido, já estão com quase um ano.
— Só mais uma pergunta:
Entre Mim e Eu: A Revelação Poética.
Novamente, estou na pulquérrima e deliciosa Patagônia,
exatamente no Vale Encantado e a sala número 01 da
"Faculdade Casa dos Poetas e da Poesia"
me aconchega carinhosamente.
A aula de gramática fluí com a parcim
No espelho tênue, um artífice do olhar,
Revela o enlevo em luminescência branda.
Cada fiapo de tempo a fenecer no ar,
Torna-se estigma que a alma demanda.
É um idílio, entre o ser e o sonhar,
Um déjà-vu de vida em curva e senda.
Na i
A pena dança e solfeja no papel,
Primaveris lembranças em versos pueris.
Entre morfemas e fonemas, um rondel,
Reverbera saudade em traços sutis.
O arroubo juvenil, doce e cruel,
Teoriza o amor, mas não o desfaz.
A pena dança e s
Cheque ou Xeque? O Rei, o Banco e a Aula Gelada.
— Eu sou Dolores Fendelhos, sou professora na Faculdade Casa Dos Poetas e da Poesia e vou contar-lhes uma história gramatical bem engraçada na sala 03 desta Faculdade:
Na gélida Patagônia, onde até os pi
O Privilégio de Amar e Ser Amado.
Amar é um dogma que encanta e me guia.
Enleio suave, rútilo e profundo.
A volúpia do amor me sacia,
voeja e farfalha aquém deste mundo.
Hesitante, o estigma desfaz-se em alegria,
no fiapo de tempo, o enlevo é fecundo.
Eternamente, o amor, tal música em doce afinação,
Voeja em notas sentidas por cada pensamento.
No peito, enleio e volúpia em comunhão,
Farfalha em matizes, suave movimento.
Se há dissentir, logo o ritmo delicadamente se ajeita,
E
As Curvas do Mar e do Céu.
Certo dia, o céu simplesmente, beijava o mar,
e o sol primaveril resplandecia.
As ondas pareciam solfejar,
numa dança que o vento envolvia.
Em suas belas curvas, o tempo se perdia,
num fiapo de luz a se deitar.
Certo dia, o
Segredos Que Solfejam na Madrugada.
Na negritude da noite, as estrelas solfejam o céu,
fonemas de luz tamborilam no ar.
A exuberante Lua, prelúdio de indelével véu,
gorgoleja segredos a se revelar.
Dois corpos, miscíveis, se deixam guiar,
na dança fren
Sonhando, solfejo no mar, simplesmente a gorgolejar,
tamborilo, fonemas que vêm de tua mão,
nos morfemas, tua belíssima beiçola a espicaçar,
te escrevinho com ternura e emoção.
Sobretudo, sobre tua voz é um prelúdio a soar,
inde
No limiar do infinito céu azul celestial, Julieta sonha,
Romeu, patusco, chega a pavonear.
Seu riso audível faz o ar simplesmente vibrar,
e o amor, velhusco, jamais se enfadonha.
O beijo ardente e indelével, tão miscível,
ch
O Dia que Juanito Quase Eclipsou a Gramática.
— Eu e Juão Karapuça, já sobrevoamos a gelada Patagônia e pousamos no Vale Encantado, onde fica a Faculdade Casa dos Poetas e da Poesia.
— É mestre, hoje será ministrado sobre dois substantivos:
Intercessão
O Jardim Inescrutável do Coração
Sob a égide de magnânima e sublime flor,
desliza o silabário do silêncio.
Bruxuleia em pétalas belíssimas de amor,
um artífice incognoscível e denso.
Canhestra, a bela rosa, sob a luz, se entorta,
porém, proeminente, in
Novamente, estamos na fria Patagônia, exatamente na Faculdade Casa Dos Poetas e da Poesia.
Enquanto isso, na sala de aula número 01:
A professora Dolores ajeitou os óculos com a elegância de quem domina a sala com hegemonia
Amor Ilícito.
Na escuridão da madrugada, o canto flébil dança,
solfejo doce em flexuosa harmonia.
O tempo farfalha, feito criança,
e ardente paixão reluz como estrela tardia.
Teus lábios, relicário tão dileto,
guardam segredos enigmáticos de amor profi
O amor não cabe na fôrma, nem se ancorado,
vagueando, solfeja, farfalha em vadiice.
Nalgum lugar, talvez, acentua-se encantado,
arvorejando em doce mandriice.
Simplesmente, é um exemplo, dum rio em apogeu,
flui sem âncora, dalém
(Soneto Rebuscado)
Uma certa agulha, aristocrática em seu idílio,
transcende estereótipos do vestuário.
Porém, em sua sublime nudez, vive a dor do exílio,
bruxuleante, aguarda o fio necessário.
Porquanto, em tratativas
A Agulha Nua.
(Soneto não Rebuscado)
Dizem as más línguas que a agulha anda sempre nua,
mas veste milhares de pessoas na praça,
os tecidos, as linhas, os botões da blusa, não recua
são seus auxiliares que a protege, das ameaças.
Furando pano, vai dei