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Formatado por Marso
Na madrugada
Tomei minha pena e um pardo papel,
desci a campina ouvindo a cascata,
cantar, docemente, uma linda sonata,
enquanto abelhas faziam seu mel.
Sentei-me à ribeira da água espumosa,
na tarde que ali para sempre
Ainda que a noite me fosse clara
Sem o frescor do teu aroma por perto
As flores lá fora nada dizem para mim
Ainda que a lua tentasse me namorar
Ou me inspirar o mais profundo poema
A grama do jardim está cinza sob meus pés
Tua ausência é sentida
Após tantos desencontros
Frustrações e desesperança
O inesperado acontece
E promove a mudança
Resgatando algo
Que havia se perdido
Reflorescendo um viver
E devolvendo ao semblante
Um belo sorriso
Trazendo a paz interior
E a vontade de vencer
Agora tudo faz sen