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O meu espírito bravio martírio
Faina que advoga o ócio,
Apogeu da velhice a vozear,
Cintilar do meu turvo olhar.
O vigor alquebrado fere,
Esperançoso manto verdejante,
Perecendo o delgado alvor da vida,
Face descorada que cultuo.
Intrépido amor impoluto,
Agon
Vívidos laços de amor atesto,
Alma e corpo vertente,
Eternidade de querer confesso,
De te amar loucamente.
De nós o ocaso reluzente,
Cujo querer em si modesto,
De todo se fez inocente,
Desta pureza fiel gesto.
Repousei na esperança,
Pleno sentir em desejo per
Lá fora há um dia insolente,
Coisas demais sob o céu,
Incongruência de mim,
Metáforas disformes do medo,
Expressões indecifráveis,
Furtiva banalidade da dor.
Ludíbrio da vida?
Queria abraçar as estrelas,
Sentir o infinito que surpreende,
E gritar bem alto,
E a
A vida deslumbra sempre uma vida,
Recheada de vida em vida,
Apenas vivemos e não temos o tempo,
Que nos diga quanto tempo temos,
Apenas acompanhamos o sol nascer,
A lua resplandecer num céu estrelado,
E amanhã apenas um porta retrato.
Saudades, repousadas
Por ondas bravias e tempestades tempestuosas,
Sombrias e ocultas qual noites sem luas,
Breu, no escuro desnudo teus anseios,
Inebriados são teus atos que nos altos
Ludibriosos sonhos que nunca serão realidades,
Lâminas afiadas e cortantes,
Sangram sangue i