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ALMA DE GRANITO
Quando me dizes que és pura, que és leal,
Que tu! alma é mais leve que uma pluma,
Que ela é suave e sem vileza alguma,
Finjo crer que a tua verdade é real!
É que a ilusão é uma flor que perfuma,
E, no jardim da paixão, é surreal!
Desab
Podemos construir muralhas e sorrir, ou iluminar lembranças de um futuro que ainda está por vir,
A absoluta transparência e como o tempo que repousa bem no fundo do rio,
Nessa insondável luz matinal brilham o fulgor e a claridade,
Soberbas verdades esco
Aldravias
emoção
tensão
reflexão
solução
plenitude
perdão
canalha
navalha
esconderijo
mijo
bandido
encardido
mulher
beleza
seios
faróis
sutileza
alma
ladrilhos
balde
panos
esponja
uniforme
faxineira
santo
cachaça
milagre
vinagre
limão
festa
Fim
ADomingos
Fevereiro 23
Tragédia
Recebeu um colchão, faltou o lençol
O lenço não chegou
Pegou uma garrafinha de água
Recostou na parede fria do abrigo
Repensou os anos de vida revivido
Sem documentos não se lembra bem
Do número de sua identificação
O número da casa se recorda
Tempo
O tempo é idôneo tem voz ativa
Declara: tudo é finito, limitado.
Determina a vida, dizendo: viva!
Pois, seu ciclo é rápido, determinado.
Para uns é bom… para outros, cruel
Não há o momento para ser lamentado
Uns provam dele o mel, outros provam
Inútil espera
Cadê meu Pierrô dos tempos de outrora
Que versos de amor compunha pra mim?
Finda o Carnaval, sob a luz da aurora
te espero, sentada, aqui no jardim…
Lembrando tua face o vejo agora;
cantando a canção e dizendo assim:
— Ó! Colombin
Pierrot Amargurado
.
Onde andas Pierrot, tua alegria perdida?
Por certo partiu com tua bela amada,
a doce Colombina que por Alerquim
se viu completamente apaixonada.
Teu amor recusou, doce Pierrot,
na amargura da vida te lançou,
sem dó, nem piedade
Depois dos cinco anos de idade aprendemos a ler nas linhas da escrita, e descobrimos as belezas do pensamento humano.
Depois dos sessenta, aprendemos a ler nas entrelinhas de suas atitudes,
e descobrimos as feiuras de seus pensamentos.
Nelson de Mede
Quando foi que os espelhos repugnaram os narcisistas?
Os sorrisos, os gestos, aquela última vez, são essa sorte indócil que nos ajuda a sobreviver. Na existência e na subversão, mostramos ao mundo essa ansiedade ardente de quebrar silêncios de não ser
Desconhecer
Minha alma inquieta viaja ilusão
De um dia andar por sobre o mar
Firme na solidez de um matuto
No mar da esperança não afundar
A todos desconhecidos fazer menção
No meio da distância a todos falar
Falar e digerir no formato astuto
A ignorância
Catástrofe Litoral Norte São Paulo
Falta água nas torneiras
Falta água dos céus
Casas penduradas em barrancos
Áreas de riscos
Cansado de ouvir está ladainha
Tênue segurança
Não há esgoto
Tudo entope atoa
Para quê esgotamento
Seguimos sem eira nem beira
A
Penso assim…
Pode ser que meu rumo seja incerto,
mas, sigo por onde ouço canções pelos ares,
se preciso for, atravesso deserto,
chegarei quem sabe em belos lugares.
O som da melodia encanta a vida, atraí coisas boas ao coração.
Traz alegria deixando