Queria um tempo só pra mim Mas peço se possível uma eternidade para dois Um cálice de novas chances para tantos Louca voragem ou nuance, gesto infindo repleto num sorriso Com direito reservado e exclusivo nesse romance
E no fim resta... A madrugada que se despede impotente devoradora qual réstia de uma ilusão enferma ondulando pelos beirais do meu coração Memórias idas nesta epidemia de saudades onde esquartejo a vida repleta de solidão
Andei atado ao nó do tempo Fui uma partida sem chegada Calcorreei todos os ventos em digressões malabaristas numa travessia quase louca rumo a lugar nenhum sem trajecto nem etapa errando simplesmente nesta peregrinação sem sentido asfixiando meu po
Deixei o mar cobrir a monotonia dos meus dias Mergulhando seu marulhar na fecunda madrugada Que me lava a alma faminta e carente Quase em todas as línguas, em todos os sonhos por onde transito navegando na tua corrente