A quem peço ajuda? Quem me orienta?
Por que este amor me traz tanta dor?
Assim, a me perder na tormenta,
O espinho é da flor seu protetor.
A flor da luz do sol se alimenta,
Mas o espinho somente causa dor;
É lança que a todos afugenta,
Na vida ele
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Anseios de um poeta...
É um poema que diga muito
Da alma ansiosa e secreta
Ditosa, e com sentimento.
O amor pela arte de escrever
Modo muito simples de viver
Fazer uma poesia é uma serenata
É a felicidade e o ardente desejo
Anseios de um poeta...
É u
Pétalas perfumadas
Quando os pensamentos vêm para a mente
Meus olhos lacrimejam, de saudade.
A memória navega lentamente,
Misto de alegria e euforia invade.
Eu era feliz e acreditava em magia.
Dores, não conhecia. Só o amor.
O amor era fogo ardent
PARA CHAMAR DE MEU
Procuro ser aberto à vida...
Mantendo o amor e o afeto
Em qualquer estrada florida
E pelo desafiador deserto...
Comigo... A minha companhia...
Que divide a cumplicidade
Em cada noite, em cada dia
Até a mais alcançável idade...
E juntos.
Desiderando
J. A. Medeiros da Luz
As falanges do diabo estão à solta.
A galinha ômega — oh, coitada!
Impelida por arroubo de otimismo —,
Almejava a galgar o alfabeto
E de peito estufado
De penas brilhosas, reluzentes,
Bicar — como alfa que seria —
Aquela in
SONETO À LUMINOSIDADE
Há em tanta luminosidade...
A paz que enche um lugar
Feita à mão por divindade
Perfeita a quem a encontrar...
E longe viver da maldade...
Que o humano teima em criar
Em claro mar da serenidade
E de sal branco se purificar...
E sob a b
Almas aladas
Teu gesto brando guia-me pela estrada.
E, de mãos dadas, seguimos a sonhar.
Nos dias tristes és minha alvorada,
Nos claros dias, brisa sobre o mar!
Teus braços fortes, o meu acalanto.
O teu afeto me faz renascer…
Nos teus olhos encontro tanto
🎶Perfume de Saudade no Vento!🎶
Estamos longe, sim, é a verdade,
Mas teu aroma insiste em me abraçar,
É como se o vento trouxesse a vontade
De tudo aquilo que o tempo quer calar.
O cheiro teu vagueia pela sala,
Mistura de lembrança e fantasia,
Um sopro
Cinza que foge
Sou uma mulher que, na vida, caminha.
Caminho só, como fazem as horas.
Sou a cinza que foge e não se aninha,
Sou somente um pó, ontem e agora!
Sou o passado vivo na lembrança,
Que estampa as dores num semblante triste
Por perder a fé e a be
Não Intitulado a Capitular o Destaque#
Que mais escrever?
Porquanto tempo?
Não é um simples destrinchar
O leitor merece algo há altura
O leitor que faz parte dos sonhadores
Merece algo amplo e dos diferentes
A centelha da criação mirabolante
Deve cont
Chegamos ao meio — entre o branco e o preto.
Houve infinitos amanheceres. Éramos um tubo de ensaio:
eu e você permeávamos o tédio entre abril e maio.
Havia doçura, mas já não havia prazer. Éramos jovens,
eu sabia, e a cada novo amanhecer faltava magia.
Ne
Eu já deveria parar de sonhar
Deveria parar com a teimosia
De persistir em encarar o luar
De acreditar na face da alegria
Mais do que nunca precisaria
Entender que só existe o agora
Que as respostas das filosofias
Ficaram nos desejos de outrora
Tolice
O medo paralisa
Adia-se a ousadia
A felicidade passa
O amor é protelado.
O amor precisa de doação
Arriscar-se e investir...
Coragem para agir
Entregar o coração.
Amar sem reserva
Não ter medo da entrega
Conquistar dá trabalho
O amor é profundidade.
O am
Uma carta a um amigo especial
Amigo. Como vai você?
Espero que bem. Saudades.
Sim, amigo sinto saudades tuas quando estou longe de você.
Sei que ao teu lado sou criança, deixo de ser mulher.
Amigo, o tempo passa, e parece indiferente a tudo, mas sinto vo
SONETO À MINHA MÃE
Andando, adentro ao templo, em desalento;
num nicho azul, uma imagem guardada!
É sim, a Mãe Sagrada, que elevada,
me faz vibrar em raro encantamento!
Me veio à mente um tempo nevoento,
de lida amarga, dura, carregada!
Mas, logo eu
Desejo ao Entardecer
Desejos remanescentes …
Talvez uns indecentes
Tudo isto são amor em nascentes
No crepúsculo, a luz se derrama
Ao entardecer, o sol se esparrama
E a claridade do sol ilumina
E teu perfume dança pelo ar,
O teu odor que paralisa, do
PRIMEIRA NAMORADA
Ah! que saudosa lembrança
Traz-me a noite enluarada!
Do meu tempo de criança,
Da primeira namorada!
Ah! que cabelos, que trança,
Que andar, que porte de fada!
Tinha os olhos da esperança,
E a tez macia, alvaiada!
Pudesse abrir do t