🎶Amor Que Eu Não Escolhi!🎶
Há amores que não chegam a acontecer, tampouco deixam de existir. Vivem no limiar do pensamento, entre o quase e o nunca, passarinham pelas reticências do olhar. "O amor que eu não escolhi" talvez seja o mais profundo, pois
🎶Quando o eu Lírico se Cala!🎶
Quem nunca sentiu o eu lírico sussurrar por entre os versos como um fiapo de tempo esvoaçando ao vento da memória? Essa voz não é, decerto, a do poeta em carne e osso, mas a de uma entidade bruxuleante que habita entre a
🎶Eu Amo Passarinhar!🎶
Passarinhar é verbo que nem dicionário se atreveu a encaixilhar sem sentir um leve rubor poético nas bochechas. Nasceu num entardecer de saudade, talvez dum beijo não dado, dalém dos limites do racional. Eu, que sempre fui afeito
🎶Aurora e Alvorada: As Irmãs do Amanhecer!🎶
Numa vila suspensa entre a poesia do tempo e o fiapo do vento, viviam duas irmãs que jamais se tocavam, embora se amassem com a intensidade dos astros: Aurora e Alvorada. Não eram gêmeas, tampouco rivais. Er
🎶Michelangelo e o Céu Que Solfeja Amor!🎶
No Coração da Capela e das Palavras: Michelangelo e Juão!
Ah, permita-me, caro leitor, narrar-vos esta epifania entre mármores e murmúrios, porque fui eu, Juão Karapuça, quem sonhou com Michelangelo naquela noit
🎶Meu Amor ou Minha Querida!🎶
(Tema)
Te chamei de amor, com verve assumida,
mas tua oitiva foi pura facécia.
Recusaste o título com voz contida,
soprando um "querida" — em doce inclemência.
Gorjeava o tempo em diáfano lamento,
na tessitura dos dias e da
🎶Tu me Amas de Verdade?🎶
Tu vens, às vezes, como um sopro errante,
murmurejando sonhos que não ouso crer,
solfejando juras num tom delirante,
mas logo deixas o meu peito a arder.
Já serpenteei por tua pele nua,
como um déjà-vu de vidas entrelaçadas,
🎶No Limiar do Teu Talvez!🎶
Diz que me ama — mas teu olhar dormita,
entre o prelúdio e a sombra da intenção.
Enquanto tua promessa se acredita,
outro sorriso te evoca sedução.
Abdicas do que somos, quase insana,
e borboleteias no campo do incerto.
Meu a
🎶A Eternidade Pode Ser o Nosso Fim!🎶
A eternidade é um véu pejado de ilusões,
sortilégio sussurrando o fim no começo.
Com parcimônia, trilho por entre emoções,
como um escolástico burilando o excesso.
Transmutação dos corpos, densas paixões,
sob o lume
🎶As Asas do Silêncio Borboleteando em Mim!🎶
Mote:
Murmurejando sonhos que vêm e vão,
ressignifico a dor como canção.
Glosa:
Borboleteando entre nuvens de ausência,
meus olhos dançam com reminiscência.
Em cada déjà-vu que me visita,
há uma ternura que res
🎶A Eternidade em Nossos Corpos!🎶
(Soneto Livre com Verve e Facécia)
Teu corpo gorjeia minha alma em oitiva,
tessitura de um toque que nunca termina.
Nosso amor é facécia intuitiva,
com um páthos que ao tempo se inclina.
Diáfano é o instante em que tua
🎶A Magia dos Nossos Encontros Virtuais!🎶
Nos toques ausentes, serpenteei teus traços,
murmurejando promessas que o tempo esqueceu.
Se o corpo calava, nossos olhos eram abraços,
poisar em teus sonhos era tudo o que se deu.
Ressignificar o desejo — refut
🎶Aurora, Alvorada e um Xeque Literário!🎶
A aurora chegou pontuando o céu com dedos flexuosos de luz. Não tinha pressa, tampouco barulho: apenas farfalhava sua presença pelas janelas entreabertas, como quem murmureja um segredo que só os que acordam ce
🎶Da Vinci: Pinceladas de Eternidade!🎶
Na alvorada de um 15 de abril de 1452, em Anchiano — vilarejo toscano que repousa como um sussurro entre os peitoris das colinas florentinas — nasceu Leonardo da Vinci, um bastardo do destino, filho de um notário
🎶A Sombra do Teu Sorriso!🎶
O sol já se punha quando a vi. Ela caminhava pela praia com a graça de quem arvoreja entre os sonhos — pés descalços, cabelos dourados dançando ao vento, e aquele sorriso esmaecido, mas ainda incandescente. Era uma deusa ves
🎶A Tragédia Poética de Hamlet!🎶
Era uma tarde encalorada e nevoenta em Stratford-upon-Avon quando Juão Karapuça, poeta errante e cronista de alma arfante, zigue-zagueava pelas prateleiras de um sebo centenário. Foi ali, entre um aforismo de Bacon e um
🎶Entre o Céu e Teus Beijos 🎶
O tempo tenta mitigar meu desejo,
mas ainda arfo ao lembrar teu olhar.
Não há dogma que freie o lampejo
de tua voz tartamudeando ao amar.
No marulhar dos sonhos que me embriaga,
nosso idílio insiste em não fenecer.
Tua saga
🎶Machado, o Amor e os Ecos Que Falam!🎶
Era uma tarde lenta, dessas em que o tempo parece teorizar sobre sua própria existência. Sentado na poltrona de couro gasto de uma biblioteca carioca, Lapisito, cronista e notável andarilho das letras, se debruça
🎶Paris, Entre Versos e Vinho!🎶🍷
Nas ruelas, o tempo se faz ausente,
Cecilia (Cici) solfeja sonhos num papel de linho.
Karapuça a observa — olhar silente —
Derramam promessas na taça de vinho.
As palavras voam como ares de desejo,
morfemas dançam com a
🎶Amor Platônico & Café!🎶
Narrador: Juão Karapuça, direto de um café parisiense
Le Café du Philosophe, Montmartre, Paris.
Era uma noite tipicamente parisiense, com o Sena murmurando metáforas e os lampiões da Rue Mouffetard piscando enigmas de luz. Ali,
