Peguei a pena e comecei a escrever
Tudo o que meu coração registrou
A saudade é enorme preciso lhe rever
Pois a nal que estava navegando naufragou
De sorte que havia um pequeno bote
E assim deixei o mar me levar
Fui parar na praia pura sorte
Talves seje os
E o Natal de novo se avizinha...
Fora eu Cassiano Ricardo, diria:
- Não é um Natal a mais,
É por certo um Natal a menos!
Não se acende – se apaga uma velinha...
Ah, mas isso é coisa do poeta e da poesia -
Que emolduram escritos e poemas fatais,
Mesmo em mo
Eu jurei não ser ansiosa
Neste tempo de muita correria
É o fim de ano que se aproxima
As festas de Natal e Ano Novo.
Ninguém tem paz neste tempo
Quando seria um tempo sagrado
O nascimento do Deus menino
O tumulto desses dias...
Não se justifica esse d
Maus Pensamentos!
Escorreu um pensamento da minha mente até ao chão!
Pisei no pensamento e levei um escorregão!
Só não cai porque, bem rápido,
pensei num corrimão!
Me segurei a tempo e
evitei o contratempo de ir parar no hospital!
Tudo por causa de um pens
De praxe
Como é de praxe fiz uma frase
e na busca da genuína expressão
fiz a concordância com o coração
Como é de praxe fiz uma análise
tentando encontrar a forma certa
para falar ao coração do poeta
Como é de praxe me ative a sintaxe
fiz um verso ap
Sob o manto feérico da noite bela e estrelada,
o lindo céu recrudesce em fulgor,
arvoreja a paixão, na essência encantada,
pois nos envolve com lume e calor.
No entanto, a beleza da lua, em seu brilho conciso,
tampouco esm
Emendo meu erros, talvez goste deles porque sou livre para desfilar com palavras admitindo essa inesperada vontade de ser algo maís,
Espero algo prevendo que estou cego entre meu sonhos, contínuo aqui e lá sem bússolas nem horizontes, sinto a incons
Sinos
Ouço sinos, sinos festivos
sinos de saudações a alguém
sinos que anunciam a vinda
do ser maior, o Iluminado
Já deu meia noite, em Belém
Ouvi o sinos que anunciam
o nascimento do Salvador
ele que já no ventre materno
tanta mudança já causou
Ouço sinos,
Sou cientista
Estudo viagens no tempo
Já temos algumas conquista , com prêmio
Trouxemos ouro do povo de mais de 2 milênio
É só calcular a velocidade ano luz
Multiplicar pela unidade do som
O relatório correto nos conduz
A fórmula de transportar tudo com
Acionar tele transporte
Enviando soldados para ajudar na situação
São do planeta norte
Já nos ajudaram em tempos de tribulação
Fizemos uma varredura inter espacial
Prendemos os confederados romulano
Essa batalha foi essencial
Agora a paz volta no planet
Quem não viajou uma vez até lá
Quem não visitou aquela velha ilha
Que nos embalava em sua sonífera
Passagem por entre insânias suadas
A grande loucura que vejo em envelhecer
É olhar para mim e ainda poder perceber
Dentro de meus olhos aquele tal do menino
No corredor do velho santuário,
com rosas no braço e terço na mão,
passou por mim, qual fosse ficção,
minha musa rezando o seu rosário!
Sua presença era o próprio cenário;
com gesto leve e terno de oração
fez calar a descrente multidão,
e encheu de l
Boca
Para que serve a boca?
Essa coisa oca!
Que se enche de palavras, que não ocupam espaço na boca!
E a boca oca continua oca como a cabeça oca de quem fala demais!
Dolores Fender
17/12/2024
Eu, Ave!
Sou passarinho arisco de asa quebrada,
fujo do gato e de gente malvada.
Vôo baixinho e ando pulando.
Minhas penas são duras, mas vou aguentando,
até não sei quando!
No outono me abrigo entre as folhas caídas,
no verão bico as frutas do chão,
na
Fonemas, são sons que vagueando, vem e vão,
desnudando essência em cada articulação,
porquanto, ao enveredar na construção do “abc”,
tece tapeçarias poéticas vivas da expressão.
Haja visto que em letras se encaixilham,
os son
Sonoridade
Sonoridade no ar
notas que vibram e inspiram
o som das batidas do coração
o gorjear dos pássaros
o ruído do pequeno riacho
o riso fácil e inocente da criança
o som sussurrante do vento
o burburinho da chuva no telhado
o som da voz
