Tenho sentimentos urgentes
Alguns já chorados
Tantos aguardando sorrisos
Nos diversos momentos
Interpessoais
Sentimentos confortavelmente acolchoados
Estendidos sobre o tapume do coração
Travando lutas incríveis no meu ringue
Mas o que mais me deixa zonzo
É
Indo outro verso compor,
vive comumente o poeta.
Como, de flor para flor,
também uma borboleta.
(Paulo Maurício G. Silva )
A MULHER NA VISÃO DE BALZAC
Miguel Carqueija
Resenha do romance “A mulher de 30 anos”, de Honoré de Balzac. Editora martins Claret, São Paulo-SP, 2002. Tradução: Pietro Nassetti. Capa: Cláudio Gianfardori. Título original: “La femme de trente ans”. Co
Eu passo a vida sonhando
com flores no meu quintal
e três vestes voejando
na linha do meu varal...
(Paulo Maurício G. Silva )
Quase faço uma canção,
na linda arte de rimar
minha mão com tua mão,
meu olhar com teu olhar.
(Paulo Maurício G. Silva )
Neste mundo louco
Eu tento ser equilibrada
Nem tanto o céu nem tanto terra
Fico no meio termo
Voando raso e sem medo!
Amo a vida e o bem que ela tem
Mas, detesto a violência...
E todo o mal que dela vem
Gosto da moral elevada, e a decência
Na hora da d
Me desanda com teu olhar
De um jeito que meu coração se perde nas folhas dos teus olhos
Cantos dos ventos entram pelos nossos corpos
O arco íris se remeça em lindas cores
Enaltecendo os tons do nosso amor
Vou correndo em uma reta meus passos frisam
Inter
Mundo de ilusão
Às vezes vejo o viver uma falácia
transmutando verdade em mentira.
Há fatos que me surpreendem… vou à galáxia
onde a fantasia o poeta inspira.
Como alquimia transmudo o pensar
Não permito que a friagem do vento
Impeça — me de ficar
Fantasia
Quando a solidão se afasta, vai embora
deixa resíduos de saudade no ar.
Volta a lucidez e a alma revigora
num suspirar forte de tanto amar.
No céu, estrelas, ao longe ofuscando
sob arranjos neutros de agonia
deixam na noite, rastros me assustand
Eu me lembro de cada singular detalhe
Recordo-me dos por menores daquele lugar
Desde o som da fonte sutil e constante
Aos entalhes na madeira que fizemos sob o luar
As árvores cobriam o chão de terra
Era como se esticassem os braços
Umas de encontro à
MEUS CABELOS BRANCOS...
Hoje olhando no espelho,
Percebo que o tempo passou,
E como passou, deixando grande e imensa,
Saudades do tempo da juventude.
Tempo onde tinha meus cabelos negros como a noite,
Mais com um brilho das noites repletas de estrelas.
Tinh
Confinados
Se me perco pensando em teu abraço
Doce laço, que tanto bem me faz!
A paz eu tenho, em teu regaço,
sou somente tua e, isso me apraz.
Abraçados, sinto que respiramos
em uníssono compasso… afinados.
O coração ao pulsar diz; nos amamos,
A um
