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Nesta tarde calma
O vento sopra suave
Trazendo o perfume
Das flores do jardim
Brota saudade em mim.

O meu pensamento voa
O coração fica acelerado
Fecho os olhos e o vejo
Sorrindo, lindo, lindo...
Seus olhos cor do mar
Sinto na minha boca
O gosto do te

Mar!

Meu querido mar!

Eu venho chorar...

Mágoa tão magoada

Como jamais viste alguém chorar!

São 50 anos de penar...

E eu festejo chorando

todos os desenganos,

Do verbo amar.

Sinto imensa saudade

de alguém que pensa 

Que sou feliz.

Só eu sei,  mar!

Das coisas que

Não sei em que tempo,

em que outro mundo,

Já te amei.

Tão vazia eu vaguei,

Tanto fel sorvi pela vida.

Agora a felicidade,

Te reencontrei!

Que alento!

Não tenho mais de procurar-te!

Estava quase cansada,

Desesperada de saudade...

Vieste salvar a minha vida,

Tão j

Gandaia

Eu quero respirar você...

cada pedaço do teu lindo corpo

engolir-te toda, inteirinha

na luxuria certeira e em um

indescritível conforto.

Quero deixa-te nua na cama

toda exposta e desarrumada

tocar com os meus lábios

a mornitude dos teus seios

introduz

Sou vizinho da praia sozinha
Onde desenho de manhazinha
Junto às desapegadas ondas
Meu caminho de areia molhada
Sentindo o vento inquieto sorrindo
Ziguezaguear em paralelo
Por entre as mechas do meu cabelo
E os pés  mansamente lambidos
Entre os lábio

Gosto de te ver sorrindo
Agora está pensativo...
Tens tudo ao teu alcance
A alma está longe e triste
Parece que a alegria não existe
Quero um sorriso que realce!

O teu mundo é cheio de mistério
Quando não tinha, faltava dinheiro
Hoje que tens patrimôn

Nasceram um para o outro

Como o vento e a vela

Viajando ao longo da vida

Singrando mares bravios

Chorando suas tristezas

 Sorrindo suas alegrias

F J TÁVORA

Nunca fui do tipo de deitar ao gramado
Encarar a verdade da noite
Ouvir a canção das cigarras
Tendo o pensamento iluminado
Pelo brilho dos pirilampos

Não... sendo um garoto da cidade
Estava longe a maior parte do tempo
Com os pés calçados sobre o cime