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Imprescindível: A Essência Insubstituível

— Bom dia, Tião Poeta. Estás pronto?

— Mestre, bom dia. Eu já nasci pronto. Inclusive já estou com a descrição desse vocábulo prontinha: 

— Então fale e poetize Tião.

Imprescindível professor, literalmente, é um adjetivo indispensável, insubstituível, essencial, primordial, crucial, substancial, principal, impreterível e até professor inevitável para nosso cotidiano.

— Nossa Tião, imprescindível é tudo isso?

— Sim mestre e muito mais.

É um “aquilo” de que não se pode abrir mão. 

Professor é algo vital, indiscutível, que sustenta a harmonia do todo.

— E se você fosse poetizar Tião?

— Professor. Eu diria que esse adjetivo é o ar invisível que respiramos, é o pulquérrimo laço que nos une ao que amamos. 

É como o seu cafezinho da manhã que te acorda ou aquele sorriso que, sem ele, o dia seria uma tragédia.

Empoderado por emoções pulquérrimas, o coração humano busca, sobremaneiras, aquele enleio notabilíssimo que ressignifica nossa existência.

Obviamente, em meio à porfia diária, nos vemos cunhando novas perspectivas sobre o imponderável. 

Tanto é que tentamos verbalizar emoções que são,

quiçá, inexprimíveis.

Mas é claro que a vida não é homogênea, ela difere em suas nuances. 

No entanto, o amor traz uma lisura à alma, uma suavidade que eclipsa o limbo do ostracismo emocional. 

Entretanto, não devemos vitimar-nos diante dos obstáculos,

nem permitir que o medo nos paralise. 

Mas tampouco João Carreira Poeta, devemos ignorar que o amor exige coragem e entrega.

Sobre o amor, poderíamos dizer que ele é tão imprescindível quanto o ar que respiramos. Haja visto que nos torna mais humanos, mais completos.

Portanto, não devemos negligenciá-lo.

Até porque mestre, o amor nos oferece uma visão ampliada, ressignificando nossos valores. 

Entretanto, quem nunca se perdeu em um enleio amoroso, tentando verbalizar sentimentos imponderáveis? 

Mas é claro, todos nós!

Tanto que, mesmo diante das dificuldades, seguimos em frente.

Assim, é indiscutível que o amor é imprescindível. 

E quem poderia negar professor? 

Afinal, sem ele, estaríamos presos no limbo do ostracismo, perdidos em um mundo sem cor.

— Parabéns, Tião Poeta.

Sua descrição além de poética é super, mega, power belíssima.

— Gratidão mestre!

Fim!

Peço ao nosso bom 

— Deus — 

que abençoe nosso cognitivo e também a você que nos lê.

#JoaoCarreiraPoeta. — 10/09/2024. — 6h

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Crônica — O Inigma De Um Bilhete

O Enigma De Um Bilhete

— Bom dia professor, tudo bem? Como está a sua luminescência? 

— Tião, meu amigo e companheiro! Nunca estive tão bem.

Há certos momentos em nossa poética vida que não devemos dar tanta importância.

Campinas amanheceu poeticamente mais linda do que nunca, portanto vamos contar histórias.

— Já arregacei as mangas de minha camisa mestre. Eu amo olhar e falar com as estrelas e melhor fica se tiver um enigma:

Mestre, era uma manhã primaveril (como essa de Campinas), dessas que o ar parece estar carregado de reminiscências, e o jardim ao redor vibrava com cores pueris e fragrâncias sublimes. 

Enquanto isso, Borrachita segurava nas mãos um pequeno bilhete,

lacrado e misterioso, que parecia ser algo mais do que um simples pedaço de papel. 

Nossa personagem era e é poetisa e das boas e sua idiossincrasia romântica sempre a levava a teorizar sobre a vida, buscando significados em detalhes que para outros poderiam parecer insignificantes.

Pelo tamanho do papel o bilhete não dizia muito,

talvez algumas palavras, uma frase cortada, mas o mistério era irresistível. 

No entanto, professor, havia algo inexpugnável naquele pedaço de papel, um segredo inescrutável que clamava por ser desvendado. 

Borrachita sempre fora uma mulher de tratativas internas complexas,

com uma predileção pela parcimônia e pela observação do que difere da norma, e esse bilhete parecia ter sido transladado diretamente dos sonhos.

— Tião, quanto mistério em torno de um pequeno pedaço de papel?

— Vai vendo mestre!

No entanto, ao tentar decifrar o conteúdo, a preeminência da dúvida tomava conta.

Era um convite para uma aventura, um pedido de amor ou uma simples brincadeira jactanciosa? 

A epifania viria? 

Mas, particularmente, Borrachita sabia que o amor era um terreno imprevisível,

onde até os estereótipos falham em categorizar. 

Portanto, e por conseguinte, ela decidiu ressignificar o bilhete como o início de uma nova fase, algo que o destino jogava em seu caminho de forma súbita.

Enquanto ela se perdia em suas reflexões, o Sol já brilhava no céu, e as horas avançavam. 

Havia, contudo, uma predominância de esperança em seu peito. Quem seria o artífice por trás daquele bilhete? 

Não era o conteúdo explícito, tampouco o enigma que ele trazia, mas o que ele representava: a possibilidade de algo novo. 

“Será que devo monetizar essa emoção?”

Borrachita pensou com humor, rindo da ideia de que o amor pudesse ser medido em ganhos e perdas.

E enquanto o bilhete permanecia em suas mãos, a vida seguia seu curso homogêneo. 

O sentimento difuso de ansiedade começava a ser ressignificado em algo mais doce, mais leve. 

Nossa personagem compreendia que nem todas as respostas precisavam ser descobertas imediatamente.

Algumas eram melhores que fossem deixadas no reino da imaginação.

Portanto, professor, decidida, guardou o bilhete no bolso.

Porém, a curiosidade foi maior, com um sorriso no rosto, enquanto as estrelas cintilavam no céu, Borrachita abre o bilhete.

Lendo o escrito no pedaço de papel, Borrachita sorri e chora:

“Meu amor, você é mais que uma borracha, você é o tudo do nada que já tive, nossos sonhos e nosso amor são eternos, jamais morrerão e você é a mulher da minha vida. Eu te amo!"

Assinado: Lapisito.

Fim!

Parabéns, Tião Poeta. Acho que estamos evoluindo, portanto, um dia chegaremos lá.

Que nosso querido 

— Deus —

nos abençoe rica e eternamente e a ti que lê também.

P.S. Tião Poeta e Borrachita são uns dos meus personagens em evolução.

#JoaoCarreiraPoeta. — 07/09/2024. — 7h52 —

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Descrição — O Sutil Ato De Despedir-se

Fenecer: O Sutil Ato de Despedir-se

Eu tenho a percepção de que, refere-se ao processo de deterioração ou término de algo,

seja uma vida, uma fase, ou um sentimento.

O fenecer é um termo que pode ser utilizado para descrever diferentes situações e contextos. 

No entanto, em sua essência,

o fenecer está relacionado ao ato de perder vitalidade, energia ou força, seja de forma gradual ou repentina.

Na ponta do lápis, também pode ser:

terminar, acabar, morrer, desbotar, definhar, chegar ao fim.

Se eu poetizar, fenecer é o artífice do adeus, um momento em que a vida, de quando em quando, se despede, escamoteando sonhos e quimeras.

Indubitavelmente, é um fenômeno recorrente, e, por enquanto, não há como mitigar esse ciclo. 

Haja visto que transcender o fim seria uma utopia,

no entanto, na minha opinião o ato de fenecer é absolutamente emblemático, pois permeia nossas existências com uma sapiência insofismável.

De vez em quando, tampouco percebemos esse encadear silencioso.

No entanto, entre estereótipos e brejeiras ilusões, a vida desencadeia momentos de

— déjà-vu —,

deixando-nos embasbacados diante de sua hegemonia. 

Como um espetáculo com supremacia incontestável,

o fenecimento concatena tempos, de forma que,

porquanto vivemos, também estamos indo ao encontro deste fim sem precedentes.

Entretanto, o fenecer é como uma dança sutil entre o que foi e o que será.

Portanto, ainda que pareça imensurável, há uma especificidade reconfortante em saber que, mesmo quando tudo fenecer, novos ciclos podem, com auspicioso encanto, surgir, como se tudo fosse um eterno déjà-vu da vida.

Desculpe o desencanto, pois está me faltando luminescência.

Que nosso querido 

— Deus —

 te abençoe ricamente tu e tua casa.

#JoaoCarreiraPoeta. — 08/09/2024. — 14h

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Descrição — Resiliência: A Arte De Resistir

Resiliência: A Arte De Resistir

Hoje, amanheci com pouca luminescência e sem desejo poético de pensar, criar e muito menos poetizar.

Portanto, dei folga para Tião poeta. 

Entretanto, o rascunho das duas descrições poéticas dos vocábulos de hoje estão completos.

Evidentemente, não será em formato de crônica, muito menos conto. Vou simplesmente descrevê-los: 

A resiliência é um substantivo feminino, termo que vem ganhando cada vez mais destaque nos últimos anos. 

Na minha percepção trata-se da minha habilidade psicológica que permite que eu enfrente adversidades, supere desafios e se adapte a situações difíceis. 

É a minha capacidade de me recuperar de situações estressantes e traumáticas, mantendo-me forte e positivo diante das minhas adversidades.

A palavra “resiliência” tem origem no latim

“resilire”,

que significa “voltar atrás” ou “voltar ao estado normal”. Literalmente, seria isso.

Meus estudos mostram que no contexto psicológico,

a resiliência é a minha capacidade de se recuperar de situações difíceis e voltar ao meu equilíbrio emocional.

Eu sempre vivi isso. 

Resiliência para o poeta aqui,  é como andar devagar, pois já tive pressa. 

Cada dia na minha agonia, faz com que o ponto cego da minha vida, a priori tão proeminente, seja apenas uma fase que, com protagonismo, eu supero. 

Tanto quanto um arroubo juvenil, resiliência se manifesta em momentos inesperados, capitanear o que resta de forças e verbalizar a brasilidade que me faz forte. 

Não dá para eu separar o que é real dos meus sonhos,

pois a vida me empurra entre a dureza da realidade e a leveza da esperança.

Numa coalizão homogênea de experiências, a resiliência relativiza o que me parecia impossível e transforma os meus obstáculos em aprendizado. 

É discricionário na luta, mas igualitária na vitória. 

Faz-me teorizar sobre o caminho, mas me mostra que, no fundo, viver é improvisar, seguir em frente apesar da misoginia do mundo, me guiando por essa força invisível. 

E assim, relativizo as dores e reerguo-me, sabendo que, em cada queda, a resiliência me faz mais forte. 

Afinal, o que seria da minha vida sem a beleza de resistir?

Simplesmente, todos os dias eu preciso de resiliência e hoje, mais do que nunca.

Que nosso querido 

— Deus —

 te abençoe ricamente tu e tua casa. E me abençoe também.

#JoaoCarreiraPoeta. — 08/09/2024. — 11h

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Crônica — Homogêneo: A Simetria Do Cotidiano

Homogêneo: A Simetria do Cotidiano

— Professor já está tudo sob controle para a mini crônica final de hoje sobre esse adjetivo.

— Então destrincha esse cara Tião.

— Por definição professor, esse adjetivo é algo que permanece uniforme, consistente e sem variações. 

Tudo o que o compõe se mistura perfeitamente, formando uma unidade coesa, e não há espaço para a diferença. 

E mestre é interessante que cada parte é equivalente à outra, criando uma harmonia quase mecânica.

É como dividir uma laranja ao meio em partes iguais.

Esse adjetivo é coerente, coeso, uniforme e simplesmente unívoco.

Caso eu fosse poetizar, homogêneo seria a brisa que percorre o campo sem distinção, tocando cada flor de maneira igual. 

É o som suave de uma canção repetida, ecoando no tempo, onde a monotonia se torna um aconchego e não um tédio.

Entendeu poeta João Carreira?

— Decerto que sim Tião. Continue. Estou achando muito bom. 

— Mestre, a homogeneidade da vida cotidiana, com seus ritmos previsíveis, é como o farfalhar de páginas num livro que lemos e relemos, na 

“Casa dos Poetas e da Poesia”, 

encontrando conforto na ausência de surpresas. 

Embora não tenha os altos e baixos de uma ópera dramática mestre, esse adjetivo nos acalma como um porto seguro.

Professor, seja na alegria, ou na tristeza, o homogêneo é o riso cúmplice que surge sem esforço, a troca de olhares que diz tudo sem precisar dizer uma só palavra. 

A rotina de um casal que já sabe como o outro toma o café, como fecha os olhos ao sorrir. 

E, embora para alguns possa parecer monótono, é nessas pequenas previsibilidades que o amor encontra sua força, ressignificando o que é simples e dando cor aos nossos dias.

Dr. Carreira, ser homogêneo é galhofar com a vida e sua previsibilidade. 

Quem nunca teve aquele 

— déjà-vu —

 ao ouvir um cacófato de uma piada que já era velha antes mesmo de ser contada?

— Uauuu! Sensacional Tião Poeta. Você é melhor poetizando que, operando na Bolsa de valores kkkkkkkkk!

— Sinceramente mestre, estou apaixonado por esse cotidiano poético, mas continuando:

Tampouco isso é chato mestre! 

No entanto, haja visto que até o que é repetido pode ser insólitamente engraçado quando se olha pelo ângulo certo. 

Afinal, há uma certa comédia na insistência da vida em nos manter no conforto do conhecido!

— Tião! Sensacional. Você foi esplêndido. Mas, infelizmente chegou o:

Fim!

Que o nosso querido — Deus — abençoe você que nos leu. Um forte abraço.

#JoaoCarreiraPoeta. — 07/09/2024. — 15h —

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Crônica — Luminescência: A Luz Suave Do Amor

Luminescência: A Luz Suave do Amor

— Meu amigo Tião Poeta, bom dia. Capricha aí nesse substantivo feminino:

— Meu magnânimo professor, muito bom dia. E bom dia a você que está nos lendo agora, que essa luz caia sobre você nesse momento.

Luminescência é, no sentido literal, uma luz emitida sem calor.

É aquele brilho suave que, por vezes, nos surpreende nas noites mais silenciosas.

 No entanto, quando falamos de amor, a luminescência adquire um significado incognoscível mestre, revelando-se como um brilho interno que transcende a matéria e ilumina a alma.

— Hummm, bem poético. Muito bem estou gostando Tião. Prossiga.

— Na poesia professor, Luminescência, é aquela luz suave e discreta que não precisa de aplausos para brilhar. 

Ela surge do nada, meio tímida, como quem não quer incomodar, mas logo lhe envolve como um abraço de seda. 

É a luz que mora nas entrelinhas, aquela faísca de alma que aparece quando o olhar é cúmplice, ou quando a vida, mesmo nas suas canhestras voltas, se ilumina de maneira inesperada.

Na felicidade mestre, luminescência é como o brilho do pirilampo numa festa apagada. 

Ele não esquenta, mas também não deixa ninguém na completa escuridão.

Uma luz meio canhestra, que, com a égide da lua, se transforma no glamour de quem improvisa. 

Um amor de luminescência é daqueles que, apesar de incognoscível professor, vai aparecendo, dando o ar da sua graça e, mesmo sem querer, rouba a cena. 

João Carreira Poeta essa luz é como um sentimento que surge do nada e, de repente, vocifera em bruxuleantes lampejos de paixão.

No fim, luminescência é o brilho das pequenas coisas, que te pega de surpresa.

É o artífice da luz sem barulho, o magnânimo ato de brilhar sem queimar. 

Então, seja na poesia ou na risada, ela é a nossa lembrança de que até a mais modesta faísca pode ser, no fundo, imprescindível.

— É Tião poeta. Ficou lindo e acho que o amor de Juão Karapuça Poeta pela poetisa encantada Márcia deve ter essa luz porém, um tanto avassaladora.

Parabéns, Tião. Que o nosso querido 

— Deus — 

nos abençoe ricamente 

#JoaoCarreiraPoeta. — 07/09/2024. — 7h —

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Crônica — Volupia Dentro De Uma Alcova

Volúpia Dentro De Uma Alcova

Juão Karapuça, o boêmio inveterado, não está mais em Copacabana, está em Búzios, um lugar paradisíaco. 

O poeta está mais apaixonado do que nunca. 

E aquela noite mais que prometia.

O luar rútilo atravessava as cortinas finas da alcova, lançando uma luz quase inefável sobre a cama. 

Deitada sobre os lençóis, macios, o corpo da poetisa encantada Márcia estava nu, todo bronzeado. 

Um corpo lindo todo torneado. Parecia uma deusa de cobre.

No entanto, havia uma unanimidade no ar. 

Aquela sensação ululante que só o amor poderia criar, onde o inexpugnável coração se abre como uma flor ao toque do outro.

De repente, Juão sai do banheiro, alto, forte, atlético, queimado de sol e também nu.

E diz à sua amada cheio de desejos:

— Márcia, meu amor, há algo de homérico nesta noite, não acha? 

Ela riu, não porque discordava, mas porque o comentário carregava aquele toque de volúpia que o amor traz. 

Ela também estava cheia de desejos que queimavam suas entranhas.

— Dogma, meu amor, meu querido, é achar que o amor tem regras, estereótipos! Nós somos os artífices do nosso próprio romance.

A paixão recrudesceu. 

O toque de suas mãos era mais que meramente físico, era visceral, como se a coesão de seus corpos fosse apenas um reflexo de algo maior. 

O que sentiam um pelo outro era inexplicável, como se a volúpia do momento desafiasse qualquer ortodoxia, criando uma cosmopolitana mescla de sentimentos profundos.

Juão cheio de cuidados fala:

— Márcia eu te amo. No entanto, é engraçado, não? Como algo tão visceral pode ser tão delicado. Um vaticínio de emoções, tão intenso quanto inamovível.

Ela olhou para ele com um ar reacionário, mas brincalhão e balbuciou.

— Não seja tão lívido, amor. Tampouco pense demais. Hoje, tudo é nosso.

Ele sorriu, divertido pela perspicácia dela, percebendo que estava sendo um pouco pusilânime, talvez eclipsado pelas expectativas. 

— Tens razão, querida. Haja visto que, em noites como esta, recrudescer o pensamento é abjeto.

E então, entre risadas, abraços e suspiros, a coalizão de seus corações se fez completa. 

Era um verdadeiro 

— déjà-vu — 

de outras noites, mas, ao mesmo tempo, tão nova como se o tempo não existisse.

Um momento em que o universo inteiro parecia convergir para aquela alcova, para aqueles dois seres, entregues à inefável alegria de um amor que transcendia o trivial.

— Portanto, querida, esta noite... é nossa. Inexpugnável, homérica e visceral.

Eles riram juntos, selando o romance com a leveza de quem sabe que, no fundo, a volúpia da vida está nas pequenas incertezas, nos momentos imprevisíveis em que o amor toma conta e faz do trivial, um evento universal.

Assim, naquela alcova, Juão Karapuça Poeta e a poetisa encantada Márcia, viveram uma noite de amor inesquecível.

O Poeta possuiu sua amada diversas vezes naquela pulquérrima noite.

Fim!

Um forte abraço. E que o nosso querido 

— Deus —

 nos abençoe ricamente.

#JoaoCarreiraPoeta. — 02/09/2024. — 22h —

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Crônica — Idílio: O Amor Em Verso e Enlevo

Idílio: O Amor Em Verso e Enlevo

— Tião poeta descreva para nós o conceito desse senhor substantivo masculino.

Um verdadeiro devaneio.

— Mestre, Idílio, no sentido literal, é um poema curto que evoca a imagem de um ser dotado de perspicácia e sagacidade, um artífice da vida que, com sua idiossincrasia única,

transforma o cotidiano em uma tapeçaria de emoções e cores. 

Idílio é um devaneio, um namoro, um sonho, é fantasia, um poema, é écloga, é pastoral e é utopia.

Representa aquele que, por natureza, ressignifica o prosaico, enchendo-o de significado e beleza.

Na poesia, Idílio é a luminescência que ilumina as noites mais casmurras.

Suas ideias heterogêneas refletem a fecundidade de sua mente,

onde a ambiguidade se encontra com a clareza em uma dança lépida. 

Ele navega pelas dualidades da vida com a sagacidade de um poeta e a leveza de um sonhador, sempre em busca de um nirvana pessoal. 

Por outro lado poeta João Carreira, sua capacidade de enxergar além do óbvio torna-o um enleio de pensamentos fascinantes, onde cada reflexão é uma quimera que desafia a realidade.

Sentimentalmente, Idílio vê o amor como uma metanoia constante, uma transformação contínua que nunca se torna homogênea. 

Ele celebra a dualidade do afeto, onde o casmurro e o enlevo coexistem harmoniosamente. 

Tampouco se deixa eclipsar pelos estigmas sociais, preferindo viver em um estado de constante ressignificação. 

Satiricamente, Idílio enfrenta a vida com uma leveza encantadora. 

Ele sabe que a existência não é algo trivial, mas também não permite que isso tire a diversão de seus dias. 

Suas tratativas mestre são sempre impregnadas de um déjà-vu cômico, onde as situações mais sérias se tornam momentos de riso e alegria. 

"Até porque," diz ele, "a vida já é suficientemente complicada sem não adicionar um pouco de humor."

Portanto professor, Idílio é mais que um nome; é a personificação de uma jornada multifacetada. 

Haja visto que sua alma é uma obra de arte, ele continua a trilhar seu caminho com a sagacidade de um artífice, transformando cada momento em uma celebração da vida. 

Sua hegemonia sobre as próprias dualidades torna-o um ser transcendente, onde cada fiapo de tempo é aproveitado para criar algo belo e inesquecível.

Fim!

Será que dá para passar mestre?

— Decerto que sim, Tião. Está ficando muito bom. Parabéns!

Que nosso querido

— Deus —

nos abençoe ricamente.

Um forte abraço.

#JoaoCarreiraPoeta. — 05/09/2024. — 14h11 —

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Diletante: O Artífice do Enleio

— Tive que chamar Tião poeta, pois Ricardão está viajando e Juão Karapuça está na praia de Copacabana em seu luxuoso apartamento curtindo o amor da poetisa Márcia.

É “nois” Tião poeta!

— Professor já faz um mês que Juão não vai à Faculdade.

Mas, diletante, no sentido literal da palavra, é aquele que se dedica a uma arte ou ofício sem a devida profundidade.

É um amante do conhecimento que tampouco busca a maestria, mas sim o prazer no percurso. 

A partir de então, o diletante vive num idílio consigo mesmo, entre o aristocrático e o mundano, sem se prender aos estereótipos ou tratativas formais.

— Boa Tião. Literalmente seria isso. Prossiga por favor.

— Poeticamente mestre, o diletante é como uma chama bruxuleante, que dança ao vento sem jamais fenecer completamente. 

Ele, com sua percepção aguçada e cognição multifacetada,

é um artífice da beleza que reside nos detalhes, criando mundos a partir de fiapos de tempo. 

Não busca eclipsar os grandes mestres, tampouco escamotear seu estigma de ser um explorador sem fim. 

É transcendente e, ao mesmo tempo, monocraticamente fiel às suas próprias idiossincrasias.

Romanticamente, o diletante vive em enleio com o que não pode possuir, mas que ama de forma irrefreável. 

Sua dualidade, entre o prazer e a busca incessante, revela-se em cada gesto, uma espécie de

déjà-vu

auspicioso, em que o idílio não fenecerá jamais. 

Mestre ele não se cansa de seguir seu silabário de emoções, ciente de que a beleza implícita está na jornada, não na chegada.

Humoristicamente, ele é o paradigmático sonhador que, mesmo caceteado pela vida, se ergue, como se dissesse: 

"Eu, se ele fosse!"

O diletante, na iminência de algo grande, nunca deixa a eminência do fracasso o desanimar. 

Entre patologia e perfeição, ele segue sua própria estrada, sem jamais se preocupar em ser imprescindível para os outros

— apenas para si mesmo —.

Enfim, professor ser um diletante é isso que descrevi.

— Parabéns, Tião gostei imensamente.

Que o nosso querido 

— Deus —

 o abençoe e também, a quem nos lê ricamente.

Um forte abraço a todos!

#JoaoCarreiraPoeta. — 04/09/2024. — 18h 

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Ambiguidade: O Jogo das Dualidades

Eu gosto desse substantivo feminino, haja visto que ambiguidade,

em seu sentido literal, é a presença de múltiplos significados em uma só palavra ou situação.

É um espaço onde a certeza se dissolve e as interpretações se multiplicam.

Tenho a sensação de:

perplexidade, de incerteza, de dúvida, de anfibologia,

de imprecisão, de obscuridade, de ambivalência, de confusão, de equívoco e de hesitação. 

Diante do exposto ambiguidade,

é a essência da dualidade, onde o claro e o obscuro coexistem,

ressignificando o que parece óbvio.

Eu poetizaria que, ambiguidade é o charme do não dito,

do espaço entre as palavras onde o amor e a dúvida dançam em perfeita sintonia. 

Não é algo trivial!

Até porque há questões pontuais que se escondem sob a superfície epidérmica,

e, já era de certa forma esperado, que surgisse essa suspeição.

Ambiguidade é na minha humilde visão poética, o estado de suspensão em que duas almas machucadas pela vida se encontram, sabendo que o imutável pode ser tanto uma bênção quanto uma prisão. 

Simplesmente,

é o amor coeso e conciso, onde cada gesto traz consigo um mundo de possibilidades, um convite à interpretação.

E veja, que o inconcebível torna-se, então, emblemático,

e o que parecia simples ganha novas dimensões.

Sinto que, a ambiguidade é a apologia ao caos ordenado, onde a celeuma dos sentimentos encontra alvíssaras no riso e na leveza. 

Sem pensar que o sonho e o amor não envelhecem,

mas se reinventam, como se cada significado fosse um novo começo, uma nova forma de ver o mundo.

Fim!

Estava tão bom que doeu “né”?

A você que acabou de ler, eu peço ao nosso querido 

— Deus — 

que te abençoe rica e eternamente, tu e tua casa.

#JoaoCarreirapoeta. — 04/08/2024. — 11h

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Crônica — Café Da Manhã Na Cama

Café Da Manhã Na Cama

— kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!

— Juão Karapuça! Está maluco?

— Não, professor, esse é meu grito de guerra!

Estou feliz, isso porque, tive uma noite de amor mega, power, super.

E estou louco para falar sobre esse tema kkkkkk.

— Pronto Karapuça. Descarregue toda sua energia sexual e poética.

— Mestre, obrigado por mais essa oportunidade, mas era uma manhã de domingo, e o sol tímido entrava pela janela, iluminando a alcova com uma luz suave. 

Já era de certa forma esperado que o poético Lapisito aparecesse com um café da manhã na cama, uma tradição que se repetia com o passar dos anos. 

Entretanto, naquela manhã, havia algo de diferente no ar, uma dualidade sutil entre o conforto da rotina e a sensação de que algo precisava ser ressignificado.

"Bom dia!"

Eclamou nosso personagem quase sussurrando, colocando a bandeja ao lado da poetisa Borrachita. 

"Eu estava justamente lendo o teu livro favorito, e pensei que poderíamos solfejar juntos a melodia dessas palavras, como fazemos com o nosso amor."

Borrachita sorriu, mas havia uma leve suspeição em seu olhar. 

"Lapisito meu amor, não é algo trivial para mim quando trazes café na cama, mas hoje... hoje sinto que há questões pontuais a serem discutidas."

Lapisito, com um sorriso lacônico, respondeu: 

"Obviamente, minha querida Borrachita, há uma dualidade entre a leveza deste momento e o peso das palavras não ditas. O amor, assim como este café, é tanto epidérmico quanto profundo. É uma compulsão que nos move, mas também, algo que precisa ser coeso e conciso."

Borrachita suspirou, lembrando-se de como o sonho e o amor não envelhecem, apesar das celeumas que a vida lhes imputou.

 "Lapisito, contextualizando nossa jornada, percebo que o que temos é imutável, mas precisa ser constantemente ressignificado. É inconcebível que sigamos sem enfrentar as questões que se escondem sob a superfície. Já era esperado que, em algum momento, teríamos que contrapor o conforto da rotina com a necessidade de renovação."

Lapisito, com uma expressão ostensiva de ternura, respondeu: 

"Borrachita, fazemos apologia ao amor, mas não podemos ignorar que ele, assim como nós, precisa de alvíssaras para se renovar. Duas almas machucadas pela vida, como as nossas, precisam não apenas de momentos emblemáticos como este, mas de sinceridade e compreensão."

Borrachita olhou para o café, para a bandeja e para seu amado, e sentiu uma suspensão no ar, um momento em que o tempo parecia parar. 

"Lapisito, meu amor talvez o que precisamos seja justamente ressignificar esses momentos, olhar para eles não como rituais imutáveis, mas como oportunidades de crescimento. E talvez, por isso, esta manhã tenha sido tão especial. Não pelo café em si, mas pelo que ele representa."

Lapisito sorriu, percebendo que Borrachita (a sua paixão) tinha razão. 

"Então Borrachita paixão da minha vida, façamos disso mais que uma rotina. Que seja um símbolo de como, ao nos contrapor às nossas próprias expectativas, podemos encontrar novas formas de amar."

E assim, com um brinde ao café da manhã na cama, eles celebraram não apenas o amor que nunca envelhece, mas a capacidade de ressignificar o que parecia inconcebível.

Fim!

E aí professor? Mandei bem?

— Digamos que sim, Juão Karapuça.

Que nosso querido 

— Deus —

 nos abençoe ricamente.

#JoaoCarreiraPoeta. — 01/09/2024. — 9h

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Mini Crônica — Dogma: O Pilar Inabalável

Dogma: O Pilar Inabalável

— Professor vamos fazer uma mini crônica descritiva, eu acho que dá mais vida ao texto.

O que o senhor acha?

— Eu acho sensacional. A sua cognição e perspicácia são fantásticas.

— Pois bem professor:

Dogma, no sentido literal, é uma verdade estabelecida, uma crença inquestionável, que não se permite refutar.

É um mistério, uma norma, um preceito, uma prescrição. 

É a âncora da fé, o pilar que sustenta convicções profundas, imutável em sua essência.

Poeticamente, o dogma é o farol solitário que, em meio à tempestade, guia a nau dos corações perdidos. 

É a convicção que resiste aos ventos e às marés, uma certeza que se mantém côncava diante do caos e convexa na serenidade. 

É a palavra dita em silêncio, que reverbera na alma com a força de mil poemas não escritos.

Romanticamente, dogma é o amor que se crava no peito como uma promessa eterna,

inabalável como as montanhas que desenham o horizonte. 

É o juramento sussurrado ao luar, que, mesmo diante das tormentas da vida, nunca se quebra. 

Dogma é a fé no

“nós”,

na dualidade perfeita entre dois seres que se completam, uma crença que ressignifica cada gesto, cada olhar.

Humoristicamente, o dogma é aquele teimoso e inabalável

"eu te amo"

que resiste, mesmo quando a razão tenta, veementemente, questionar. 

— Juão Karapuça, que lindo, que romântico.

— Realmente professor, esse substantivo masculino é a convicção cômica de que, por mais que o mundo mude, algumas coisas – como o amor e a loucura – permanecem sempre as mesmas, inalteradas.

— Juão você está com preguiça de escrever? Já terminou a mini-crônica?

— Não professor, o senhor é que deu a partida reduzindo drasticamente a descrição postada anteriormente.

— É, você com sua sagacidade, está sempre levando a melhor. Enfim.

Fim!

Que o nosso querido 

— Deus — 

nos abençoe ricamente.

#JoaoCarreiraPoeta. — 03/09/2024. — 16h

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Descrição — O Nirvana: O Êxtase Do Ser

O Nirvana: O Êxtase do Ser

Meu amigo, minha amiga hoje, você vai entender um pouquinho mais sobre esse substantivo masculino através desta descrição poética.

Sim. Parece ser uma flor, mas não é.

É masculino mesmo. Literalmente, eu diria que:

O Nirvana, é o estado supremo de libertação e paz, onde o sofrimento se dissolve e a alma encontra seu repouso eterno. 

É a extinção de todos os desejos, o ponto final de uma jornada espiritual.

Poeticamente, eu diria que:

O Nirvana é o abraço sereno entre duas pessoas que se amam, onde o coração encontra sua harmonia, ressignificando cada batida em um compasso de amor. 

É aquele instante em que dois olhares se encontram e, por um breve momento, o mundo se dissolve em nada, e esse nada, de fato, se torna tudo dentro de um fiapo de tempo. 

É como o riso inesperado em meio ao silêncio,

uma alegria que reverbera de forma tão pura que dissipa qualquer sombra de dúvida ou dor.

Romanticamente, eu diria que:

O Nirvana é o toque suave dos dedos entrelaçados, a eminência de um beijo que, embora ainda não dado, já traz a plenitude de quem não precisa de mais nada. 

É o final feliz onde a beleza mora nos detalhes, uma apologia ao amor que não envelhece.

Humoristicamente, eu diria que:

é aquele instante em que a alma, tendo cacifado todas as suas apostas no amor, simplesmente relaxa e sorri, sabendo que, no fundo, tudo sempre foi uma grande brincadeira do destino.

Que cachorrada! Mal começou e já terminou!

Mas espero que você tenha entendido o significado desse substantivo macho.

Fim!

Fique com 

— Deus — 

Ele vai te abençoar ricamente.

#JoaoCarreiraPoeta. — 03/09/2024. — 9h34

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Crônica — Risos Ao Luar

Risos Ao Luar

— Professor, o que temos para hoje?

— Um belo tema Juão. “Risos Ao Luar”. Em cima dele vamos tentar relativizar uma belíssima crônica.

— Deixa com o bardo aqui, dá para tecer uma bela história. 

E ela começa assim:

Na cidade Encantada na Patagônia, sob a luz suave do luar, Lapisito e Borrachita caminhavam lado a lado, envoltos em uma atmosfera que mesclava romance e leveza. 

A iminência de algo avassalador pairava no ar, uma sensação que fazia os corações pulsarem em um ritmo compartilhado, como uma ode silenciosa àquele momento.

— Juão a crônica começou bem e me parece que esse casal não me é estranho.

— Sim. São velhos conhecidos nossos de quando estivemos na gelada, mas linda Patagônia.

Lapisito, com a habitual retórica, tentava, de forma um tanto quanto purista, cacifar suas palavras para enaltecer a beleza daquele instante. 

"Borrachita," começou ele, "há algo na eminência desta noite que faz com que o silêncio entre nós reverbere com mais intensidade do que qualquer diálogo. 

Jamais esqueça que a beleza mora nos detalhes, e este momento, por sinal, é uma pauta que ressignifica tudo o que já vivemos."

Borrachita, sorrindo, espicaçou Lapisito com um olhar divertido dizendo. 

"Lapisito, até porque, a sua obsessão em argumentar poeticamente poderia ser vista como um vício purista. 

No entanto, vejo que, ao mesmo tempo, és um artífice do romantismo. 

A sua retórica, por mais que eu a refute às vezes, é o côncavo que se encaixa ao meu convexo."

Lapisito riu, um som leve que dissipou qualquer tensão.

"Pois bem, Borrachita, somos díspares em muitos aspectos, mas desde então, o nada era tudo, não é? 

E se o nada era tudo, faz com que nossas diferenças sejam, na verdade, mais um elemento entre tantos outros que tornam nossa dualidade única."

Borrachita parou de caminhar por um momento, observando Lapisito com um olhar que misturava carinho e leveza. 

"Sabes, Lapisito, a sua perspectiva recorrente sobre a vida é o que me faz querer estar ancorada em você. 

Tampouco és perfeito, mas és um artífice que transforma o trivial em algo a ser enaltecido."

Nosso personagem sorriu, sentindo-se tanto côncavo quanto convexo, acolhido pelas palavras da amada. 

"Portanto, minha querida, se o nada era tudo, e o tudo é nada sem o riso, vamos fazer desta noite uma crônica repleta de risos ao luar."

Finalizando, entre risos e palavras, nossos personagens deixaram que a magia daquela noite, sobretudo, ressignificasse o amor que sentiam, uma dualidade tão natural quanto o côncavo e o convexo.

Fim!

— Gostou professor?

— Ainda estou preocupado. Parece faltar algo. Um toque. Enfim, vamos indo.

Que nosso querido 

— Deus —

abençõe você que nos lê ricamente tu e tua casa.

#JoaoCarreiraPoeta. — 28/08/2024. — 9h

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Dualidade: O Jogo Entre o Côncavo e o Convexo

— Mestre, bom dia! Sem mais delonga vamos destrinchar esse substantivo feminino.

— Bom dia Juão. O leme poético e literário está em suas mãos.

— Ok professor. Como o dinheiro anda em direção à suas mãos, e as minhas estão vazias eu vou contar uma história:

Esse substantivo que equivale à duplicidade, em seu sentido literal, refere-se à existência de duas realidades opostas, mas complementares, coexistindo em harmonia ou em tensão. 

Eu Juão vejo o côncavo e o convexo, o dia e a noite, a certeza e a dúvida, a vida e a morte, a alegria e a tristeza. Como dualidade.

 Essa tensão, por vezes inconcebível, é o que torna a vida tão rica e, ao mesmo tempo, tão complexa.

Agora vem a história mestre:

Professor era um dia de céu nublado, quando Isaura e  Alfonso, duas almas machucadas pela vida, se encontraram em um café. 

Havia algo emblemático na maneira como seus olhares se cruzaram, uma suspeição mútua, mas também uma suspensão do tempo, como se aquele momento fosse imutável. 

Contextualizando, já era de certa forma esperado que algo assim acontecesse, pois o sonho e o amor não envelhecem, mesmo que os corpos e as almas carreguem cicatrizes.

Isaura balbuciou:

"Dualidade é, justamente, o que nos define, com um sorriso que misturava tristeza e esperança. Não é algo trivial, Alfonso, mas há questões pontuais que precisam ser ressignificadas."

Alfonso, com um olhar coeso e conciso, respondeu: 

"Obviamente, Isaura, o que sentimos não é apenas epidérmico. A conexão entre nós é côncava e convexa, encaixando-se de maneira que parece feita sob medida, apesar de toda a celeuma que a vida nos imputou."

Suspirando, Isaura comentou:

 "É inconcebível, mas fazemos apologia ao amor, mesmo quando ele se torna ostensivo e dolorosamente presente."

Alfonso sorriu, oferecendo alvíssaras por suas palavras, e completou: 

"Porque, no fim, o amor é isso. Ele ressignifica tudo, até o que parece imutável. E, ao contrário do que muitos pensam, não somos dois opostos, mas duas partes de um todo. O côncavo e o convexo que, juntos, formam algo único."

E assim, naquele pequeno café, Isaura e Alfonso ressignificaram suas dores, encontrando na dualidade uma nova forma de amar.

— Juão Karapuça parabéns! Mas, você já contou histórias mais pulquérrimas. Entretanto a de hoje parece faltar algo!

— Mestre mils perdões.

Eu estava aqui presente, mas longe pensando na minha belíssima poetisa Márcia.

Mesmo assim, simplesmente, um cheiro poético sem dualidade a ti Márcia e a você que nos lê.

Que o nosso querido 

— Deus —

 me abençoe ricamente.

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk! 

#JoaoCarreiraPoeta. — 01/09/2024. — 16h

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Crônica — Hegemonia: O Reinado Da Paixão

Hegemonia: O Reinado da Paixão

— Professor, hoje o senhor poderia descrever literalmente o significado desse substantivo feminino.

O que achas?

— Juão antes de mais nada, quero agradecer por ter narrado a mim o seu encontro com sua deusa

— Márcia —

a rainha da escrita.

Agora, descrever a hegemonia não é tão difícil,

haja visto que no sentido literal, refere-se à supremacia ou dominação de um grupo ou ideia sobre os outros.

Pode também ser: predominância, preeminência, preponderância, supremacia.

Hegemonia tem o poder de se impor, muitas vezes de forma velada, mas sempre presente, moldando comportamentos e decisões.

— Mas, e no amor mestre?

— No jogo do amor Juão, a hegemonia assume contornos mais sutis, mais poéticos, onde o domínio se faz pela sedução, pelo toque, pelo olhar.

Imaginemos, então, a hegemonia do amor sobre o coração. 

É de fato uma força que arrebata, um déjà-vu de emoções que reverberam como ecos em uma caverna. 

Mas, de-me licença, portanto, para ressignificar esse conceito tão factual. 

O amor, diria eu, é um paradigma de hegemonia sobre nossas almas, tanto côncavo quanto convexo, moldando-se aos contornos de quem o sente.

Juão, permitam-me ilustrar com uma cena aparentemente aleatória, mas, porquanto, carregada de significado.

— Pois não professor, hoje a batuta é sua.

— Muito bem Juão, sempre simplesmente cheio de graça. 

Continuando, o amor, tampouco, é previsível, ele pode surgir em momentos anódinos, transformando o banal em sublime. 

Mas, você sabe que a beleza mora nas entrelinhas e nos detalhes,

e a hegemonia do sentimento logo se impõe, veemente, avassaladora.

O olhar de um para o outro não deixa espaço para repúdio.

Muito pelo contrário Juão, é um momento auspicioso, onde o coração, entretanto, não pode arrefecer. 

É de fato o começo de algo maior, uma dominação mútua, onde a dualidade entre côncavo e convexo, entre dar e receber, torna-se o novo arquétipo dessa relação.

Reitero que, como na hegemonia, há um domínio factual, mas não há opressão;

há um carinho enfático, mas não há imposição. 

E assim, nesse jogo de sentimentos, as palavras se tornam morfemas de uma poesia que reverbera nas almas envolvidas. 

O amor é tanto côncavo quanto convexo, ao mesmo tempo dominador e submisso, uma dança onde o líder muda a cada compasso, mas a beleza mora justamente nessa troca.

Por fim, diria eu que o amor hegemônico é o que se impõe sem força, que ressignifica nossas vidas com gestos simples, que transforma o

— déjà-vu —

em algo novo e, ao mesmo tempo, confortavelmente conhecido. 

Não há repúdio possível para esse tipo de hegemonia; ao contrário, há uma entrega que se dá de maneira natural, onde o domínio se faz pelo toque suave e pelas palavras sussurradas. 

E assim, seguimos, dominados e dominadores, em uma hegemonia que, sobretudo, celebra a dualidade do amor.

#JoaoCarreiraPoeta. 01/09/2024. — 15h07

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Conto — O Encontro Do Poeta e Da Poetisa

O Encontro Do Poeta e Da Poetisa

Era uma tarde de primavera,

e a iminência de um encontro no parque reverberava no coração de Juão Karapuça. 

Ele, um artífice da palavra,

havia cacifado toda sua coragem para aquele momento, uma verdadeira ode ao amor que se avizinhava. 

Márcia, por sua vez, era a rainha das letras, caminhava em direção ao banco sob uma grande árvore, sem saber que se tornaria a pauta dos sonhos mais avassaladores de Juão Karapuça.

Ao vê-la, Juão Karapuça sentiu a dualidade de suas emoções:

A excitação e o medo. 

Ele sabia que a beleza morava nos detalhes, pensou, ao notar como os raios de sol brincavam com os cachos dos cabelos ruivos da belíssima poetisa. 

Entretanto,

a sua retórica interna espicaçava-lhe a alma, como se argumentasse consigo mesmo sobre a chance daquele momento ser, de fato, o início de algo eterno.

Disse ele, com um sorriso hesitante:

— "Márcia, desde então, o nada é tudo para mim. A tua presença faz com que as minhas perspectivas se ressignifiquem, transformando o banal em sublime."

Ela sorriu, uma resposta tão leve quanto o vento que passava por ali.

— "Juão Karapuça, eu sempre te amei e tuas palavras são morfemas que enaltecem o cotidiano da minha vida, mas dito isso, não serias um purista dos sentimentos? 

Essa obsessão em transformar tudo em poesia, não será ela uma forma de dissipar o real?"

Juão Karapuça, tampouco, esperava por tal réplica. 

No entanto, havia na resposta dela uma sabedoria que ele não podia refutar. 

— "Talvez, Márcia. Mas, ao mesmo tempo, quem pode negar a beleza de uma visão poética do mundo? 

Um poeta vê a iminência do amor até nas coisas mais díspares. E tu és a âncora que impede minha alma de se perder nesse mar de versos."

Ela riu, não uma risada qualquer, mas uma que fazia o coração do poeta Juão Karapuça bater mais forte. 

— "Juão, tua forma de ver o mundo é como uma âncora, mas ao mesmo tempo, é uma vela que nos leva além. Haja visto que estamos aqui, hoje, argumentando sobre a importância da poesia parecer tão necessário quanto respirar."

Juão Karapuça responde:

— "Pois bem, se é de fato para enaltecer o real, que seja com poesia."

E por fim, entre risos e palavras, os dois seguiram pelo parque de mãos dadas, dissipando as dúvidas e deixando que a eminência de um futuro juntos se tornasse cada vez mais factível. 

Afinal, como Juão Karapuça sabia, a beleza da vida morava nas pequenas dualidades, onde o amor encontra sempre um jeito de ser eterno, ainda que em um breve encontro no parque.

E foi assim que Juão Karapuça Poeta conheceu sua alma gêmea, a poetisa do extraordinário Márcia.

Um cheiro poético a você ainda tem a pachorra de nos ler. 

Que nosso querido 

— Deus —

 nos abençoe ricamente. E também a esse novo casal. Certo?

#JoaoCarreiraPoeta. — 31/08/2024. — 16h27

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Uma Dança Entre o Factual e o Imaginário

— De repente quem surge do nada? Sim. Juão Karapuça. Resolveu dar o ar das graças Juão?

— Professor, mil perdões! É que, nem só de poesia vive o poeta!

— Por onde andaste?

— Amando. Para ser mais exato, eu e minha amada poetisa estávamos em Orlando.

— Mas, custava avisar?

— Professor, eu estava amando tanto que nem me passou pela cabeça,

mas estou aqui.

E vim para colocar Ricardão e Tião poeta no lugar deles. Mas chega de lenga lenga, pois sei o que o senhor quer.

Vou descrever essa dupla de substantivo feminino:

— Mestre, realmente dá um nó em nossa cabeça. Eu sempre tive um pé atrás com esses vocábulos.

 Suspeição e suspensão:

Duas palavras que, à primeira vista, parecem ter sido lançadas aleatoriamente no vasto oceano da língua portuguesa, mas que, na verdade, guardam em si uma dualidade intrigante. 

Veja.

Suspeição, diria eu, é aquela sombra furtiva que se esgueira pelos cantos da mente, levantando uma sobrancelha, questionando tudo com uma veemência quase repudiada. 

É a sensação de que algo não está no lugar, como um

déjà-vu

que, por mais factual que seja, não deixa de ser anódino em sua essência.

— Mas, e a suspensão Karapuça?

— A suspensão, meu caríssimo mestre e leitor, é uma pausa, um respiro, um momento em que tudo parece arrefecer. 

É como quando, por exemplo, estamos diante de uma beleza que mora nas entrelinhas e nos detalhes,

e nos encontramos, por um breve instante,

suspensos no tempo, incapazes de seguir em frente ou de recuar.

Dê-me licença professor, portanto, para explorar essa dualidade com um toque de romantismo.

— Pois não poeta a batuta é toda sua. 

— Haja visto que a suspeição é, de fato, uma companheira inevitável em nossos corações apaixonados. 

Quem nunca se pegou, em meio a uma dança amorosa,

sendo assaltado por um pensamento aleatório que questiona a sinceridade do outro? 

A suspeição, tampouco, é vilã; é, diria, um arquétipo da mente humana, um mecanismo de defesa que, no entanto, pode ser facilmente ressignificado.

— E quanto à suspensão, o que dizer Juão?

— Essa, porquanto, é uma experiência factível mestre em qualquer história de amor. 

É aquele instante auspicioso em que as palavras não são necessárias, em que um simples olhar pode reverberar mais do que mil declarações veementes. 

Reitero que a suspensão, por sua vez, é um momento de entrega,

onde o tempo parece parar, permitindo que a dualidade do ser e do sentir se manifeste em toda a sua plenitude.

Entretanto, se a suspeição nos coloca em alerta,

a suspensão nos dá a oportunidade de apreciar o que é, de fato, essencial. 

No final das contas, essa dança entre suspeição e suspensão nos ensina que o amor é,

acima de tudo, uma questão de equilíbrio. 

Arrefecendo as dúvidas, abraçando as pausas, ressignificando o que é factual e o que é imaginário, encontramos na dualidade uma harmonia que, sobretudo, enaltece a beleza do viver.

E assim, caríssimo professor e leitor, reafirmo: 

O amor é feito tanto de suspeições quanto de suspensões, e é justamente nessa alternância que reside a sua magia de uma vida saudável e do amor.

Fim!

— Parabéns Juão Karapuça. O amor está fazendo muito bem a você. Preciso conhecer a poetisa Márcia.

— Em breve mestre!

Um cheiro poético com menos suspeições e mais suspensões para viver a vida cheia de amor. 

Que o nosso querido 

— Deus — 

nos abençoe rica e eternamente.

#JoaoCarreiraPoeta. — 30/08/2024. — 14h01

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Crônica — Ressignificando Tudo

Ressignificando Tudo

— Estou achando que Juão Karapuça casou, está em lua de mel e não me avisou.

Ainda bem que Tião Tição acaba de chegar.

— Bom dia professor. Vamos ressignificar o dia de hoje?

— Vamos sim, Tião, mas antes vamos ressignificar algo. A partir de hoje vamos chamá-lo de Tião poeta.

Certo?

— Sensacional professor. Eu amei!

Mas, quanto a esse verbo transitivo direto, literalmente, ressignificar significa atribuir um novo significado a algo, dando um novo sentido a uma experiência, palavra ou conceito.

Simplesmente é o ato de modificar o significado original de algo, reinterpretando-o sob uma nova perspectiva. 

Literalmente ressignificar é irmão de: redefinir, transformar e transmutar.

— Perfeito Tião poeta. E, poética, romântica e humoristicamente?

— Mestre, ressignificar é como dançar com o passado em uma valsa onde o presente conduz, transformando memórias em versos renovados. 

É como trocar as lentes do coração e ver a vida com cores inéditas, onde até o tropeço da vida vira poesia. 

E, por que não, rir do caos, como quem transforma um tropeço em pirueta, dando novo brilho ao que parecia desbotado.

— Estou amando Tião poeta. Continue por favor.

— João Carreira poeta redefinir é a mesma coisa, é quando o amor pega uma palavra antiga e a beija até ela florescer de novo. 

É o coração fazendo reformas, trocando os móveis velhos por outros mais confortáveis. 

E, entre risos, é o momento em que você olha para uma situação embaraçosa e decide, com a leveza de um poema, que ela foi apenas o ensaio para a sua grande cena.

Mestre estou tentando ressignificar minha vida.

— Parabéns, Tião poeta, você foi sensacional. Eu aprendi muito com você.

Um cheiro ressignificado e poético para você que nos lê, nos DESTACA, comentando nossos trabalhos algumas vezes.

Espero que você tenha gostado.

Que o nosso querido 

— Deus — 

te abençoe ricamente.

#JoaoCarreiraPoeta. — 29/08/2024. — 8h57

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Crônica — A Promessa do Auspicioso

A Promessa do Auspicioso

— Eu estava em minha sala de negociações e de sessões coaching, quando: Pow! Chega uma dupla. Tião Tição e Ricardão Poeta.

Realmente hoje é o dia dos desaparecidos. Entretanto, Tião Tição se justificou:

— Professor tenho trabalhado e estudado bastante. Mesmo assim estou voltando, continuo operando ações, mas a poesia está me devorando.

— E você Ricardão?

— Como afirmei ontem professor, estou aqui para desbancar o fanfarrão do Juão Karapuça. E a propósito, eu e Tião vamos definir e poetizar nesse momento o título da crônica de hoje.

— Tudo bem meus camaradas podem começar, haja visto que quem ganha com essa “guerrinha” é a literatura e a poesia. 

Tião você tem a palavra.

— Mestre, que bom estar aqui, mas auspicioso, é o mesmo que benéfico, positivo, venturoso, futuroso, feliz, vantajoso, propício, oportuno, próspero, promissor, esperançoso, favorável,

esse cara tem uma família gigantesca,

é uma palavra que desce suavemente pela boca como o aroma de um café matinal que entra pelo nariz, é cheiroso, quente e promissor.

Mas mestre, sob a égide da sorte, sua definição é tão explícita quanto aristocrática. 

É algo que promete sucesso,

é um artífice do destino a nos guiar entre os silabários canhestros da vida, vociferando que tudo vai dar certo, haja visto que o universo tem planos bem desenhados para nós.

Portanto, professor João Carreira, o auspicioso é um adjetivo que promete é como aquele primeiro raio de sol que bruxuleia no horizonte, iluminando a madrugada como um prelúdio de alegrias que dançam ao vento. 

— Uauuu! Tião, como é isso? Você desaparece como um fantasma nas sombras da noite e reaparece poetizando deste jeito?

— Mestre, foi o senhor mesmo quem afirmou que aquele que deseja ardentemente, faz acontecer.

Mas, vamos voltar para nossa crônica descritiva.

Esse vocábulo não é apenas uma promessa vazia, é um prelúdio. 

O amor, embasbacado, nos espreita na próxima esquina com um sorriso indulgente e multifacetado, esperando para nos acolher com sua proficiência magnânima.

No entanto, o auspicioso também tem seu lado humorístico.

Imagine encontrar uma nota de cem dólares esquecida no bolso da calça velha. 

Não seria este momento um estalo da sorte? 

Sobretudo, pode ser um gesto indulgente de um universo que,

por um breve instante, decidiu deixar a hegemonia do caos em segundo plano.

Ainda assim, a auspiciosidade não se limita a triunfos aristocráticos.

Ela também permeia os momentos de simplicidade e ambivalência, onde o cotidiano ganha uma aura voluptuosa de expectativa. 

Um presságio que, apesar dos estereótipos que nos acorrentam às rotinas ortodoxas,

há sempre um fiapo de esperança, algo imprescindível, esperando por nós nas curvas misteriosas da vida.

Porque, afinal, no fim de tudo, não há barbárie que resista à indulgente promessa do auspicioso.

Eu espero que tenham gostado.

Ricardão poeta está de boca aberta, mas não falou uma só palavra kkkkkkkkkkkkkk!

— Estou “100” palavras. A poetisa Dolores Fender está embasbacada.

Parabéns Tião seja bem-vindo.

— Obrigado professor.

Eu também quero deixar aqui um cheiro poético e muito auspicioso a você que tem a pachorra de nos ler.

Que o nosso 

— Deus — 

nos abençoe ricamente.

#JoaoCarreiraPoeta. — 25/08/2024. — 22h

Saiba mais…
CPP