Coração de Escritor 

O que os olhos não vêem
O meu coração escreve
Segredos da Alma descreve
Disserta o que por dentro acontece

Da Janela infinita do Coração
Contemplo a rara vida
Muitas das vezes sofrida
Entorpercidas de ilusão

Eu escrevo a dor dos aflitos
Que decidiram a duras penas Amar
Que suportam sangrentos conflitos
Por simplesmente acreditar

Escrevo sonhos
Escrevo desejos
Escrevo esperança
Escrevo Adeus!

O que os olhos não vêem
O meu coração grita
Desesperos das Almas intrínsecas
E desencantos de paixões insípidas

Da Ladeira Infinita de meus delírios
Me inspiro no caminhar das pessoas
Que fazem florescer seus belos lírios
No Jardim secreto das atitudes boas.

Eu escrevo o que nunca tive
O que nunca vi, o imponderável
O que nunca vivi, o indecifrável
Inúmeras visões, o incalculável

Escrevo liberdade
Escrevo cura
Escrevo refúgio
Escrevo Adeus!

Jonathas Oliveira
Livro: Tudo Sobre O Meu Nada

 

 

 

 

 

 

 

 

DA VIDA EU QUIS POUCO

Da vida eu nunca quis muito

Um teto para não me molhar

Mas tomar banho de chuva

De vez enquando...

 

Da vida, eu nunca quis muito

Uma cama para acalentar meu sono

Mas dormir na grama do quintal

Nas madrugadas de outono.

 

Da vida, eu quis muito pouco

Um abraço carregado de ternura

O vento soprando em meu rosto

Um passeio de canoa à luz da lua

 

Da vida eu quis muito pouco

Eu não quis alguém para amar

Pois amar é muito, é um absurdo

É pedir para sofrer, e chorar....

 

Do amor, eu não quis nada

Nenhum romance

Nenhuma amante

Nenhuma amada

 

O pouco da vida me é suficiente

A paz que espelha na retina dos olhos

A calmaria do canto dos pássaros envolvente

A rua, a casa, o bairro, a vida da gente.

 

Jonathas Oliveira
 

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Sobre Mim

Aniversário:

Abril 11


1) Qual o teu nome completo?

Jonathas Rodrigues de Oliveira


3) Data de nascimento (não é necessário o ano)

11/04/1985


4) Local de residência (Cidade, Estado e País)

Manaus


5) Mini Currículo (trabalho, experiências, gostos e ou preferências, família, produção poético-literária...).

O escritor Jonathas Oliveira é natural de Manaus, capital do Amazonas. Ele nasceu em 11 de abril de 1985. Publicou o primeiro poema aos 12 anos, vencendo alguns concursos de poesia nas escolas. Aos 14 anos dedicou-se a música, formando a sua primeira banda de Rock chamada Células do Rock. Passou a usar seus poemas nas músicas da banda. Nesse mesmo tempo, contribuia para a Revista poética Brasileira com peomas mensais. Em 1999 lançou o livro "O céu de Pipas", algumas poesias se destacaram como Roupas no Varal, Céu de Pipas, Futebol de Rua e Boto. Em 2004 formou a banda discipulus, uma experiência ousada na música, que contava com um grupo de teatro Fábrica de Sorriso nas apresentações. Jonathas passou a compor poemas sacros e de estética Cristã. Influenciado em Poe, Dostoiévski e Sartre, lançou o obscuro "A Solidão no Subconsciente". Com um conceito e métrica totamemte diferente dos trabalhos anteriores. Em 2018 lançou o TUDO Sobre O Meu Nada, que foi um sucesso de venda. Uma antologia poética que reune poemas de todas as suas fases e contando com alguns inéditos.


6) Quem o/a indicou para a Casa dos Poetas e da Poesia (ou como ficou sabendo desta)?

Edith


8) Está ciente que poesias sensuais (caso as tenha), devem ser postadas no grupo de Literatura erótica?

Sim


9) Concorda em participar e interagir conforme possa, com outros membros nas atividades da Casa?

Sim


11) Está ciente que NÃO DEVE POSTAR mais que 2 (duas) postagens por dia no Blog Geral?

Sim


12) Caso possua, deixe o link do Facebook, Recanto das Letras ou de outro site onde possamos saber mais de você.

https://www.facebook.com/jonathas.discipulus


13) Caso seja poeta ou escritor, publique aqui, uma poesia ou texto de tua autoria.

Coração de Escritor O que os olhos não vêem O meu coração escreve Segredos da Alma descreve Disserta o que por dentro acontece Da Janela infinita do Coração Contemplo a rara vida Muitas das vezes sofrida Entorpercidas de ilusão Eu escrevo a dor dos aflitos Que decidiram a duras penas Amar Que suportam sangrentos conflitos Por simplesmente acreditar Escrevo sonhos Escrevo desejos Escrevo esperança Escrevo Adeus! O que os olhos não vêem O meu coração grita Desesperos das Almas intrínsecas E desencantos de paixões insípidas Da Ladeira Infinita de meus delírios Me inspiro no caminhar das pessoas Que fazem florescer seus belos lírios No Jardim secreto das atitudes boas. Eu escrevo o que nunca tive O que nunca vi, o imponderável O que nunca vivi, o indecifrável Inúmeras visões, o incalculável Escrevo liberdade Escrevo cura Escrevo refúgio Escrevo Adeus! Jonathas Oliveira Livro: Tudo Sobre O Meu Nada Todos os direitos reservados


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