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EM NOITES DE CAÇA
Sinto suas unhas cavando em meu íntimo
Fuçando na lama das minhas angústias
Procurando por pérolas que eu nem sei
Se meu peito é digno de esconder tesouros
Sinto seu odor invadindo minhas narinas
Desinfetando-me de toda
As vezes o que persiste é a fome...
Um olhar longo cheio de vazios
Fazendo escolhas...fugindo delas
No fundo os olhos fagulhas...
E a fome...esta fome infindável
Que o tempo não ameniza
Que a substância não sacia
Que a filosofia não explica...
A fome única e
Num mundo de pecado
Busco minha santificação
para ter de Deus o perdão
E sair com Ele reconciliado
E a Jesus tenho eu orado
Livrai-me de todo horror
Oh Jesus
TENHO PRESSA...
Tenho pressa, de estar em muitos.
Lugares ao mesmo tempo.
Queria ser como as borboletas, ter.
Sua leveza de estar em tantos luares ao
Mesmo tempo.
Tenho pressa, parece que o dia e pequeno.
Para mim.
Tudo que eu quero parasse distante, e eu.
N
São tantas horas...
São tantas horas... querido!
Horas de angústia, de espera
meu coração dispara ao menor ruído
e no entanto
não é que eu pensei que era...
São tantas horas... tantos dias
tanto tempo...
e nada de ouvi
Eu Fui...
Foi assim:
Nessa festa prá se remoçar...
Eu logo te ví
e meu coração se pos a disparar...
Claro que te reconhecí,
como não poderia?
Foste o meu amor primeiro,
aquele que fez meu coração
acelerar....
E na minha inocência,
Na vida tudo é ilusão
Pode nisso acreditar
Num instante pode mudar
E ficarás em boa situação
Mas poderás vim a solidão
E bem triste você seja
Mas o que se almeja
Vou lhe falar agora
A BOCA QUE CANTA CHORA
A MÃO QUE AFAGA APEDREJA
Glosa: Israel Batista
Mo
