Ruas da Cidade
O coração é solo sagrado
Deslumbrado no viver apaixonado
Faz da emoção, ser escravizado
E o desejo, um querer alado.
Ouve calado o uivar dos ventos
Aproveitando os doces momentos
Despreza os contratempos
Para não dar espaços a fragmentos.
Ceifadores dos sonhos
Que ao dia trazem o entristecer
Causando sofrimentos medonhos
Que o pensamento quer esquecer.
As horas, trazem a noite bonita
Com o céu, pela lua adornado
Tomado por uma emoção bendita
Caminho para estar ao seu lado.
Cruzei diversas ruas da cidade
Contrastando com povo discrente
Agora só, sou emissor da saudade
Possuidor deste caminhar silente.
O sereno adorna a madrugada
Tornando a relva orvalhada
No quarto, na cama desolada
Te espero, para ser por mim, amada.
João Batista do Carmo
Comentários
CASA LARANJA
A imponente casa laranja
Com sua singularidade silente
Beleza secular, ela esbanja
Cativando o olhar da gente.
Parece querer pular do rochedo
Num breve momento de ousadia
Desafia a imaginação, que sem medo
Se perde na imensidão da praia vazia.
Dissipa o tédio, a incansável andança
Marcam as passadas a areia molhada
No horizonte, mora a esperança
A janela sugere uma casa abandonada.
A tarde esta calma com céu nublado
Na praia com ondas no seu vai e vem
Me sinto, pela brisa anestesiado
Seduzido por querer encontrar alguém
As ondas, ora são revoltas ora são calmas
Seus momentos, parecem uma canção
Causam arrepios na alma
E um ter querer imenso ao coração.
João Batista do Carmo
As lembranças alimentam os momentos
Que passam, nas asas dos ventos
Que as vezes nos trazem tormentos
Mas na fé mantemos nosso sustento.
Perdemos o controle do nosso tempo
E antes que acabe o precioso tempo
Usemos o desejo de ter mais tempo
Para tornar agradável o passar do tempo.
Tempo precioso para o futuro
Que vai cobrar o desperdício do tempo
Que a tempos ficou no passado
Onde se achava, que daria tempo
Para se fazer as coisas, no seu devido tempo.
Olhando para trás…cadê o tempo?
Para o final do ano, falta pouco tempo
E para compensar o tempo perdido
Dos sentimentos, escassos a muito tempo
Corre se contra o tempo, para as compras
O Natal, já perdeu seu significado, a tempos
Os valores, e o ambiente familiar, perderam se nos tempos.
Se Deus voltasse nestes tempos
Com certeza, diria sem perda de tempo
Que desprezamos o tempo que ELE usou para a criação
Desperdiçando, totalmente o nosso precioso tempo
Com ações que esvaziaram, o aproveitar o tempo
Esclarecendo que a fraternidade, não tem hora nem tempo
E que, amar ao próximo, é um ato que transcende os tempos.
João Batista do Carmo
https://casadospoetasedapoesia.ning.com/publicacoes/feliz-aniversar...
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Desejo maior
Não sei se há maior desejo
Que aquele que rompe a manhã
Para ousado roubar seus beijos
E para sempre ser seu fã.
Com a chegada do dia
Com o sol te tocar
E na doce magia
Em seu corpo morar.
Driblar as rusgas
Para ver o entardecer
Com o chegar das rugas
Contigo envelhecer.
Que a energia se amenize
E que não haja tanto fulgor
Quero que se tranquilize
Serei sempre este amor.
João Batista do Carmo
bom dia. Obrigado poetisa amiga.