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Viva!
Viva em paz
Que o amanhã alegrias traz
No brilho do sol
Viva!
Viva na paz
Pois há um caminho igual para todos
No brilho do sol

Ao lado de toda alegria
Todo sorriso estará
E na paz desse sorriso
Alguém a nos acompanhar

Viva!
Viva em paz
Há um caminho onde a e

A natureza morta
Sobre a mesa
E a mesa posta
E é farta a falta
Do que falta
Sobre a mesa

A tremula oração
As mãos
O vinho e o pão
E o não
A multiplicação
A farta mesa
Sobre a falta
Do que falta
Sobre a mesa

E o pão nosso de cada dia
Nos dai hoje Oh

A mansidão das águas
tão suave a correr
O lago leve e morno
Refletindo o azul do céu

Uma flor que se curva
Pelo orvalho da manhã
Tem na frágil borboleta
O néctar mais doce do mel

Passarinhos nos seus ninhos
fazem festa
Anunciam mais um lindo alvorecer
E nas set

Estou só

Determinado a assim permanecer

Distante de meus semelhantes

Criados à imagem de um deus que não percebo

Busco a companhia de entes inanimados

Pergunto a quem não tem respostas a dar

Pouco importa se há vento ou calmaria

Luz ou escuridão

Observo o m

Percebe como a música é a mesma

Perfeita a melodia

Eterna porque encanta

Canta-a

Entoa

Mas também desconfia

Da tua fala incerta

Que tua voz não mais acerta alguns acordes

Que tuas cordas não vibram como deveriam

Que teu sopro antes tão forte quase não assobi

Jamais te acostumes à eternidade

Ande tão disforme que precises

A sensação do apodrecer

Do definhar

Do inexistir

Do empobrecer a própria pele

Não finjas que a beleza está

Somente onde há luz iluminando-a

Nem mais sábio e leve sejas

Ao tentar omitir e ocultar

Decadência

Chegamos ao meio, entre o branco e o preto
houveram infinitos amanheceres. Eramos um tubo de ensaio,
eu e você permeávamos o tédio entre abril e maio.

Havia doçura mas não mais prazer, éramos jovens
eu sabia, e a cada amanhecer já não havia mag

Difícil

Sentada na cama a pensar,

Tinha frio, era ainda manhã,

Nem lhe apetecia levantar.

Escolheu cuequinha e sutiã.

Depois vestiu as collants

Adequadas à saia preferida.

Era assim todas as manhãs

Há muitos anos em sua vida.

Saia muito justa e curtinha,

Ca

Aprender a Amar

Caminhando à beira-mar
Sozinho pensando em ti
Acabei a me lembrar
A primeira vez que te vi.

Quando um fato determinante, de fato
Retrata no intimo seu parecer
Talvez você não saiba que ele
Passou e marcou uma vida, um ser.

Tal qual a flor desfolhada que se solta
E estala na terra voltando a viver
No milagre da luz...A semente
A árvore e os frutos,

Você olha nos meus olhos
E tão distante estás de mim
Como se meus olhos fossem
Um abismo escuro e sem fim

Sabe, essa sua indiferença
É como se eu não existisse
Sei lá, por orgulho ou inocência 
Ou até porque não lhe pedisse

Na volúpia incontida dos men

O que digo que digo

São máximas ditas para que reflitas

E se acreditas também a outros repitas

Mas se não dizes e omites refletir

Como posso mais eu convencer-te

De que o que te é explícito ao ouvir-me

Deixa de estar nítido e implícito

E deverá servir-te e

Tenho vontade de pular o muro

Sair da rua

Cair no teu quintal

Enfrentar tuas sombras correndo atrás dos meus dilemas

Você também poderia

Vir agora em meu pomar

Trazer mais flores para o jardim

Recolher as roupas estendidas no varal ou despi-las

Poderíamos

SILÊNCIO!
No silêncio do meu quarto
Bate a solidão
Uma tristeza
Mente confusa
Coração chora.
Quando o silêncio se faz presente
Tudo fica triste até os passarinhos
Param de cantar no meu jardim.
Minha mente fica confusa, fico a pensar.
O coração chora

Pelas asas que não tenho, voo e vou

Vou em voo em pleno movimento

Nessa indefinida avenida de vento

Com o dinheiro que não ganho

Não logro, adquiro, almejo ou possuo

Descontinuado do que apago e apego

Dos males que não causo

Descanso a consciência em desc